Foi nesse país que ele desenvolveu a sua breve, mas espetacular carreira. Entre 1989 e 1990 foi bicampeão norte-americano de Kart. Em 1991, aos 15 anos, ingressou na Fórmula Ford 1600 sendo o quarto colocado e conquistando uma vitória e duas poles, levando o prêmio de Novato do Ano. Em 1992 transferiu-se para a Fórmula Ford 2000, onde foi campeão com quatro vitórias e quatro poles, e novamente escolhido como o Novato do Ano.
Com apenas 17 anos, Moore ruma para a Fórmula Indy Lights em 1993. Por conta dos reduzidos recursos financeiros, que não possibilitavam o ingresso nas equipes mais estruturadas, foi obrigado a correr com o apoio de sua família, sendo criada assim a Greg Moore Motortsports. Em sua corrida de estréia no oval de Phoenix, Moore chamada a atenção de dirigentes e da mídia especializada a chegar em quinto, após largar em sétimo. Um grande feito para um piloto inexperiente. Terminou o campeonato na nona posição.
Greg continuou sua ascensão na Indy Lights em 1994. Venceu a primeira etapa, em Phoenix, tornando-se, aos 18 anos, no piloto mais jovem a ganhar uma corrida em um campeonato administrado pela Cart. Foram 3 vitórias, 2 poles, além de ser o piloto que liderou no maior número de voltas com 186 no total. E surpreendentemente esses feitos foram conquistados ainda contando somente com a precária estrutura da Greg Moore Motortsports.
Finalmente, Greg consegue um contrato com uma equipe promissora e organizada para 1995, no caso a Forsythe, que naquele ano voltava a disputar a Fórmula Indy com um esquema próprio após dez anos, e que aderiu a Indy Lights, tendo como patrocinador os cigarros Player's, empresa que na época envolvida com a Forsythe em outras categorias de acesso estadunidenses.
Afinal, Moore é campeão com enorme vantagem sobre o vice, o norte-americano Robbie Buhl, que já havia disputado 12 GPs na Fórmula Indy. Greg obteve 242 pontos enquanto Buhl 140 (incríveis 102 pontos de distância). Largou sete vezes na pole position e venceu dez das doze etapas disputadas, recorde de vitórias na categoria, sendo cinco consecutivas (Miami, Phoenix, Long Beach, Nazareth e Milwaukee).
2 comentários:
Um baita piloto que, apesar de quase matar o Fittipaldi em 96, em Michigan, prometia muito na Penske em 2000. Mas sua vaga ficou com Helio, que nunca foi campeão de nada na vida e ainda comete crimes do colarinho branco!
www.motorizado.wordpress.com
O Helinho pode nunca ter sido campeão, mas é o brasileiro mais vencedor nas 500 milhas de Indianápolis 3 vezes e o unico não americano a ganhar 3 títulos... além de ser o mais próximo em atividade de chegar a 5 vitórias que será o recorde absoluto da maior corrida do planeta...
Quanto ao Greg Moore piloto muito arrojado e sem medo de ir pra cima, qualidade que falta em muitos pilotos em diversas categorias (Helinho inclusive), uma pena seu acidente fatal em 99...
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