segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

O legado de Greg Moore (parte 1)

Gregory William Moore nasceu em 22 de abril de 1975 em New Westminster, na província de British Columbia, no Canadá. Quando pequeno ele sonhava em imitar seu ídolo Ayrton Senna e ser uma grande estrela do automobilismo. Ao dar seus primeiros passos nas competições de kart aos 10 anos de idade, sua tenacidade e amor pelo esporte chamaram a atenção das maiores equipes dos Estados Unidos dessa modalidade.

Foi nesse país que ele desenvolveu a sua breve, mas espetacular carreira. Entre 1989 e 1990 foi bicampeão norte-americano de Kart. Em 1991, aos 15 anos, ingressou na Fórmula Ford 1600 sendo o quarto colocado e conquistando uma vitória e duas poles, levando o prêmio de Novato do Ano. Em 1992 transferiu-se para a Fórmula Ford 2000, onde foi campeão com quatro vitórias e quatro poles, e novamente escolhido como o Novato do Ano.

Com apenas 17 anos, Moore ruma para a Fórmula Indy Lights em 1993. Por conta dos reduzidos recursos financeiros, que não possibilitavam o ingresso nas equipes mais estruturadas, foi obrigado a correr com o apoio de sua família, sendo criada assim a Greg Moore Motortsports. Em sua corrida de estréia no oval de Phoenix, Moore chamada a atenção de dirigentes e da mídia especializada a chegar em quinto, após largar em sétimo. Um grande feito para um piloto inexperiente. Terminou o campeonato na nona posição.

Greg continuou sua ascensão na Indy Lights em 1994. Venceu a primeira etapa, em Phoenix, tornando-se, aos 18 anos, no piloto mais jovem a ganhar uma corrida em um campeonato administrado pela Cart. Foram 3 vitórias, 2 poles, além de ser o piloto que liderou no maior número de voltas com 186 no total. E surpreendentemente esses feitos foram conquistados ainda contando somente com a precária estrutura da Greg Moore Motortsports.

Finalmente, Greg consegue um contrato com uma equipe promissora e organizada para 1995, no caso a Forsythe, que naquele ano voltava a disputar a Fórmula Indy com um esquema próprio após dez anos, e que aderiu a Indy Lights, tendo como patrocinador os cigarros Player's, empresa que na época envolvida com a Forsythe em outras categorias de acesso estadunidenses.

Afinal, Moore é campeão com enorme vantagem sobre o vice, o norte-americano Robbie Buhl, que já havia disputado 12 GPs na Fórmula Indy. Greg obteve 242 pontos enquanto Buhl 140 (incríveis 102 pontos de distância). Largou sete vezes na pole position e venceu dez das doze etapas disputadas, recorde de vitórias na categoria, sendo cinco consecutivas (Miami, Phoenix, Long Beach, Nazareth e Milwaukee).

2 comentários:

Anônimo disse...

Um baita piloto que, apesar de quase matar o Fittipaldi em 96, em Michigan, prometia muito na Penske em 2000. Mas sua vaga ficou com Helio, que nunca foi campeão de nada na vida e ainda comete crimes do colarinho branco!
www.motorizado.wordpress.com

Anônimo disse...

O Helinho pode nunca ter sido campeão, mas é o brasileiro mais vencedor nas 500 milhas de Indianápolis 3 vezes e o unico não americano a ganhar 3 títulos... além de ser o mais próximo em atividade de chegar a 5 vitórias que será o recorde absoluto da maior corrida do planeta...

Quanto ao Greg Moore piloto muito arrojado e sem medo de ir pra cima, qualidade que falta em muitos pilotos em diversas categorias (Helinho inclusive), uma pena seu acidente fatal em 99...