A temporada de 1999 começou promissora para Greg, ao vencer em Homestead, sua quinta e última vitória. Ele liderou nas três primeiras corridas, porém a baixa competitividade dos Mercedes e os fracos resultados obtidos no restante das corridas novamente garantiram que ele não iria ser campeão. Agora, com a altíssima multa rescisória extinta, ele começou a procurar outras equipes. Então, no fim de semana da corrida de Houston, Greg anunciou que enfim tinha assinado para 2000 com uma das principais forças da Indy, a Penske. Infelizmente, Moore nunca cumpriu esse contrato.
Durante a última corrida do ano, no traiçoeiro oval de Fontana, o carro de Moore derrapou na saída da curva dois, a mais de 360 km/h, na décima volta, capotando várias vezes e chocou-se contra o muro de proteção, ficando despedaçado. Ele foi levado de helicóptero para o hospital Loma Linda de Los Angeles, com graves ferimentos na cabeça, onde morreu. Essa seria sua prova de despedida da Forsythe, após quatro temporadas.
Greg corria com um dedo fraturado por consequência do acidente sofrido na sexta-feira anterior. A motoneta que pilotava na área dos boxes foi atropelada por uma caminhonete, fraturando um dedo e mais 15 pontos na mão direita. Não pôde participar dos treinos de classificação, com a mão envolta num saco de gelo. Sua presença na prova estava ameaçada. Roberto Moreno foi chamado para substituí-lo. No fim foi liberado, após um teste de seis voltas na manhã de domingo. Ele largou na última posição no grid. Quando se acidentou, já era o décimo quinto.
Durante a entrevista coletiva após a corrida, os pilotos e dirigentes não disfarçavam a emoção pela perda de um dos mais queridos pilotos da Indy em sua história. Ninguém estava interessando com o resultado final da corrida, muito menos do campeonato, vencido pelo colombiano Juan Pablo Montoya, da Ganassi, com o quarto lugar em Fontana.
Nunca se soube a verdadeira razão do acidente. A hipótese mais aceita é que a curva 2 teria resíduos de graxa e óleo das corridas preliminares, provocando a tragédia. Os engenheiros da Forsythe, juntamente com os dirigentes da Cart, disseram que não havia relação alguma entre a fratura no dedo indicador da mão direita de Moore com o acidente. A telemetria do carro não acusara falha mecânica no Reynard Mercedes nos momentos anteriores a saída de pista.
Em sua homenagem a finada Champ Car instituiu em 2000 uma premiação intitulada Greg Moore Legacy Award (Prêmio Legado de Greg Moore), entregue para pilotos que se destacassem em ousadia e arrojo, características sempre atribuídas ao canadense.
Dedicado a Fabio "Hyder" Azevedo e ao Duhílio de Menezes.
Histórico do Piloto
1999 - Equipe Forsythe, 10º colocado, 1 vitória, 1 pole, 97 pontos.
1998 - Equipe Forsythe, 5º colocado, 2 vitórias, 4 poles, 141 pontos.
1997 - Equipe Forsythe, 7º colocado, 2 vitórias, 111 pontos.
1996 - Estréia na Fórmula Indy, equipe Forsythe, 9º colocado, 84 pontos.
1995 - Campeão da Indy Lights, 10 vitórias, 7 poles.
1994 - Indy Lights, 3º colocado, 3 vitórias, 2 poles.
1993 - Indy Lights, 9º colocado.
1992 - Campeão da Fórmula Ford 2000, 4 vitórias, 4 poles.
1991 - Fórmula Ford 1600, 4º colocado, 1 vitória, duas poles.
1990 - Campeão norte-americano de Kart.
1989 - Campeão norte-americano de Kart.
1985 - Começa a correr de Kart.
Estatísticas na Fórmula Indy (Cart)
GPs disputados: 72
Vitórias: 5
Pódios: 17
Poles: 5
Durante a última corrida do ano, no traiçoeiro oval de Fontana, o carro de Moore derrapou na saída da curva dois, a mais de 360 km/h, na décima volta, capotando várias vezes e chocou-se contra o muro de proteção, ficando despedaçado. Ele foi levado de helicóptero para o hospital Loma Linda de Los Angeles, com graves ferimentos na cabeça, onde morreu. Essa seria sua prova de despedida da Forsythe, após quatro temporadas.
Greg corria com um dedo fraturado por consequência do acidente sofrido na sexta-feira anterior. A motoneta que pilotava na área dos boxes foi atropelada por uma caminhonete, fraturando um dedo e mais 15 pontos na mão direita. Não pôde participar dos treinos de classificação, com a mão envolta num saco de gelo. Sua presença na prova estava ameaçada. Roberto Moreno foi chamado para substituí-lo. No fim foi liberado, após um teste de seis voltas na manhã de domingo. Ele largou na última posição no grid. Quando se acidentou, já era o décimo quinto.
Durante a entrevista coletiva após a corrida, os pilotos e dirigentes não disfarçavam a emoção pela perda de um dos mais queridos pilotos da Indy em sua história. Ninguém estava interessando com o resultado final da corrida, muito menos do campeonato, vencido pelo colombiano Juan Pablo Montoya, da Ganassi, com o quarto lugar em Fontana.
Nunca se soube a verdadeira razão do acidente. A hipótese mais aceita é que a curva 2 teria resíduos de graxa e óleo das corridas preliminares, provocando a tragédia. Os engenheiros da Forsythe, juntamente com os dirigentes da Cart, disseram que não havia relação alguma entre a fratura no dedo indicador da mão direita de Moore com o acidente. A telemetria do carro não acusara falha mecânica no Reynard Mercedes nos momentos anteriores a saída de pista.
Em sua homenagem a finada Champ Car instituiu em 2000 uma premiação intitulada Greg Moore Legacy Award (Prêmio Legado de Greg Moore), entregue para pilotos que se destacassem em ousadia e arrojo, características sempre atribuídas ao canadense.
Dedicado a Fabio "Hyder" Azevedo e ao Duhílio de Menezes.
Histórico do Piloto
1999 - Equipe Forsythe, 10º colocado, 1 vitória, 1 pole, 97 pontos.
1998 - Equipe Forsythe, 5º colocado, 2 vitórias, 4 poles, 141 pontos.
1997 - Equipe Forsythe, 7º colocado, 2 vitórias, 111 pontos.
1996 - Estréia na Fórmula Indy, equipe Forsythe, 9º colocado, 84 pontos.
1995 - Campeão da Indy Lights, 10 vitórias, 7 poles.
1994 - Indy Lights, 3º colocado, 3 vitórias, 2 poles.
1993 - Indy Lights, 9º colocado.
1992 - Campeão da Fórmula Ford 2000, 4 vitórias, 4 poles.
1991 - Fórmula Ford 1600, 4º colocado, 1 vitória, duas poles.
1990 - Campeão norte-americano de Kart.
1989 - Campeão norte-americano de Kart.
1985 - Começa a correr de Kart.
Estatísticas na Fórmula Indy (Cart)
GPs disputados: 72
Vitórias: 5
Pódios: 17
Poles: 5
3 comentários:
Grande chefe.. Sem sentimentalisto ou fatalidade barata, ele era um grande cara e um bom piloto.. se seria as ou não, jamais vamos saber pois estaria indo para uma grande equipe e poderia arrebentar ou mesmo sentir a pressão de ter um Gil de Ferran ao lado, que é mto mais piloto que o Carpentier...
Mas ele era um cara mto querido... este ano já completam-se 10 anos de sua passagem... o tempo voa. Parabens pelo trabalho.
Dez anos se passaram de sua morte...e eu ainda lamento profundamente. Só consigo guardar comigo seu belo rosto e seu doce sorriso e interminável talento...
vejo você lá na frente, garoto.
Isabella
EU AMEI E SEMPRE VOU AMAR ESSE ANJO QUE DE TÃO MARAVILHOSO DEUS O LEVOU .AINDA NOS ENCONTRAREMOS NA ETERNIDADE.TE AMO.
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