11ª etapa - GP de Edmonton
Will Power passeia em Edmonton
Em sua quinta participação nessa temporada, o australiano Will Power deu um show, vencendo praticamente de ponta a ponta em Edmonton, no circuito localizado dentro do aeroporto da cidade, durante a 11ª etapa da Fórmula Indy. Largando na pole position, o piloto da Penske não teve adversários nas 90 voltas disputadas, só não liderando 5 voltas por conta das paradas para reabastecimento.
Os outros pilotos que também lideraram foram o neozelandês Scott Dixon e o brasileiro Hélio Castro Neves com duas voltas cada, enquanto o australiano Ryan Briscoe também esteve na frente, mas somente por uma volta. No final, todos os três carros da Penske completaram a corrida, por pouco não fizeram um pódio particular entre eles. Porém, o terceiro lugar de Dixon impediu a façanha.
A corrida terminou sob bandeira amarela (a única do dia) porque Tomas Scheckter atingiu o muro a duas voltas do fim. Power, portanto, assinalou sua primeira vitória oficial nessa nova fase da Indy. Na verdade, ele ganhou em Long Beach, na despedida da Champ Car, ano passado. Os pontos da prova valeram para o campeonato, mas a etapa não contava com os principais pilotos e equipes da categoria, que naquele fim de semana estavam disputando o GP de Motegi, no Japão.
Power não esqueceu de agradecer Roger Penske por ter dado a chance de ele correr pelo terceiro carro de sua equipe em algumas corridas desse ano. "Estou muito feliz. A equipe Penske fez um trabalho fabuloso. Eu realmente adoro ser um membro da Penske. Não estou estressado, estou apenas fazendo uma corrida de cada vez e fazendo meu melhor. Tenho de agradecer o Roger por esta oportunidade. Hoje foi um dia maravilhoso".
Em nenhum momento da prova Power esteve em dificuldades, independente do tipo de pneus utilizado. O carro dele sempre era o melhor ajustado em todas as condições de pista. Na parte final, seus únicos perseguidores eram seus companheiros de equipe e o bicampeão Scott Dixon. Faltando 10 voltas a percorrer, Hélio ultrapassou Dixon com uma manobra arrojada para ganhar a segunda colocação. Dixon terminou em terceiro, apesar das investidas de Briscoe, enquanto Dario Franchitti completou a lista dos cinco primeiros.
O ídolo local Paul Tracy ficou e sexto, mesmo tendo tocado no seu companheiro de KV Mário Moraes, na largada. O brasileiro foi obrigado a desistir com sua suspensão quebrada. Irado, Moraes fez pesadas acusações contra o canadense. "Para que serve o companheiro de equipe? Para ajudar no desenvolvimento, não? O meu só tem fudido tudo.", esbravejou.
Tracy, que antes já tinha pedido desculpas publicamente a Moraes, ao ficar sabendo dos ataques, respondeu que não teve a intenção de tocar Moraes e que o colega não queria falar com ele. Também prometeu que em dois dias iria ligar para ele e resolver a situação. Para concluir, ele deu um conselho ao jovem parceiro. "Tive muitos companheiros de equipe e disputei duramente com eles. São só corridas. No fim das contas, é melhor ter amigos do que odiar a todos."
Outro que não teve sorte na largada foi Raphael Matos. O piloto da Luczo Dragon foi atingido por Mike Conway e teve de recolher seu carro à garagem para que os mecânicos de sua equipe fizessem os reparos, o que lhe custou 11 voltas em relação ao líder e conseguiu terminar na 18.ª posição..
Um dos principais momentos em Edmonton foi o incêndio que vitimou Tony Kanaan durante a parada para reabastecimento. Na 34ª volta, após deixar o seu pit, a mangueira de combustível jorrou etanol em cima do carro de Kanaan, e alguns metros o bólido estava em chamas, com o brasileiro na angústia para se livrar do cinto de segurança. Kanaan teve a ajuda dos mecânicos da Penske e da Panther para apagar o fogo e tirá-lo do carro. Após ser levado ao centro médico, o piloto sofreu algumas queimaduras leves nas duas mãos e no rosto.
"Ao sair do pit, o fogo entrou no carro e chegou até o meu capacete. Tentei ao máximo sair o mais rápido, mas era uma sensação terrível. Tenho que agradecer aos materiais anti-fogo que usamos, além do pessoal da Penske e Panther que me ajudaram muito. Foi um grande susto, mas felizmente nada demais aconteceu", comentou Kanaan.
A disputa está novamente embolada. Scott Dixon lidera o campeonato com 380 pontos, três a mais que o companheiro Dario Franchitti. Ryan Briscoe é o terceiro com 14 pontos a menos que o líder, enquanto Hélio Castro Neves agora é o quarto colocado, mas está bem atrás: são 71 pontos de diferença.
GP de Edmonton
11ª etapa - 26/07/2009
Circuito misto com 1,960 milha
Edmonton City Centre Airport - Edmonton, Alberta (Canadá)
1) Will Power (AUS/Penske), 1h42min42s3773
2) Hélio Castro Neves (BRA/Penske), 1s0936
3) Scott Dixon (NZL/Ganassi), 1s3213
4) Ryan Briscoe (AUS/Penske), 1s8266
5) Dario Franchitti (ESC/Ganassi), 4s4652
6) Paul Tracy (CAN/KV), 6s3941
7) Graham Rahal (EUA/Newman Haas Lanigan), 26s5700
8) Justin Wilson (ING/Dale Coyne), 26s169
9) Robert Doornbos (HOL/Newman Haas Lanigan), 94 voltas
10) Marco Andretti (EUA/Andretti Green), 94 voltas
11) Danica Patrick (EUA/Andretti Green), 94 voltas
12) Ernesto Viso (VEN/HVM), 94 voltas
13) Alex Tagliani (CAN/Conquest), 94 voltas
14) Hideki Mutoh (JAP/Andretti Green), 94 voltas
15) Dan Wheldon (ING/Panther), 94 voltas
16) Ed Carpenter (EUA/Vision), 94 voltas
17) Ryan Hunter-Reay (EUA/Vision), 87 voltas
18) Raphael Matos (BRA/Luczo Dragon), 85 voltas
19) Tomas Scheckter (AFS/Dreyer & Reinbold), 73 voltas
20) Mike Conway (ING/Dreyer & Reinbold), 63 voltas
21) Tony Kanaan (BRA/Andretti Green), 34 voltas
22) Richard Antinucci (EUA/3G), 20 voltas
23) Mário Moraes (BRA/KV), 0 volta
A classificação da Indy após onze etapas
1) Scott Dixon (Ganassi) 380 pontos
2) Dario Franchitti (Ganassi) 377 pontos
3) Ryan Briscoe (Penske) 366 pontos
4) Hélio Castro Neves (Penske) 309 pontos
5) Danica Patrick (Andretti Green) 285 pontos
6) Marco Andretti (Andretti Green) 259 pontos
7) Dan Wheldon (Panther) 255 pontos
8) Justin Wilson (Dale Coyne) 241 pontos
9) Tony Kanaan (Andretti Green) 239 pontos
10) Graham Rahal (Newman Haas Lanigan) 235 pontos
11) Hideki Mutoh (Andretti Green) 220 pontos
12) Robert Doornbos (Newman Haas Lanigan) 197 pontos
13) Ryan Hunter-Reay (Foyt) 194 pontos
14) Raphael Matos (Luczo Dragon) 194 pontos
15) Will Power (Penske) 187 pontos
16) Ed Carpenter (Vision) 186 pontos
17) Mário Moraes (KV) 169 pontos
18) Ernesto Viso (HVM) 164 pontos
19) Mike Conway (Dreyer & Reinbold) 160 pontos
20) Tomas Scheckter (Dreyer & Reinbold) 125 pontos
21) Alex Tagliani (Conquest) 114 pontos
22) Paul Tracy (KV) 87 pontos
23) Vitor Meira (Foyt) 62 pontos
24) Milka Duno (Dreyer & Reinbold) 51 pontos
25) Stanton Barrett (3G) 50 pontos
26) Sarah Fisher (Fisher) 43 pontos
27) Jacques Lazier (3G) 41 pontos
28) Darren Manning (Dreyer & Reinbold) 38 pontos
29) Richard Antinucci (3G) 36 pontos
30) Townsend Bell (KV) 32 pontos
31) A.J. Foyt IV (Foyt) 26 pontos
32) Alex Lloyd (Ganassi Sam Schmidt) 17 pontos
33) Scott Sharp (Panther) 16 pontos
34) John Andretti (Petty Dreyer & Reinbold) 12 pontos
35) Nelson Philippe (HVM) 10 pontos
36) Oriol Servia (Rahal Letterman) 10 pontos
Will Power passeia em Edmonton
Em sua quinta participação nessa temporada, o australiano Will Power deu um show, vencendo praticamente de ponta a ponta em Edmonton, no circuito localizado dentro do aeroporto da cidade, durante a 11ª etapa da Fórmula Indy. Largando na pole position, o piloto da Penske não teve adversários nas 90 voltas disputadas, só não liderando 5 voltas por conta das paradas para reabastecimento.
Os outros pilotos que também lideraram foram o neozelandês Scott Dixon e o brasileiro Hélio Castro Neves com duas voltas cada, enquanto o australiano Ryan Briscoe também esteve na frente, mas somente por uma volta. No final, todos os três carros da Penske completaram a corrida, por pouco não fizeram um pódio particular entre eles. Porém, o terceiro lugar de Dixon impediu a façanha.
A corrida terminou sob bandeira amarela (a única do dia) porque Tomas Scheckter atingiu o muro a duas voltas do fim. Power, portanto, assinalou sua primeira vitória oficial nessa nova fase da Indy. Na verdade, ele ganhou em Long Beach, na despedida da Champ Car, ano passado. Os pontos da prova valeram para o campeonato, mas a etapa não contava com os principais pilotos e equipes da categoria, que naquele fim de semana estavam disputando o GP de Motegi, no Japão.
Power não esqueceu de agradecer Roger Penske por ter dado a chance de ele correr pelo terceiro carro de sua equipe em algumas corridas desse ano. "Estou muito feliz. A equipe Penske fez um trabalho fabuloso. Eu realmente adoro ser um membro da Penske. Não estou estressado, estou apenas fazendo uma corrida de cada vez e fazendo meu melhor. Tenho de agradecer o Roger por esta oportunidade. Hoje foi um dia maravilhoso".
Em nenhum momento da prova Power esteve em dificuldades, independente do tipo de pneus utilizado. O carro dele sempre era o melhor ajustado em todas as condições de pista. Na parte final, seus únicos perseguidores eram seus companheiros de equipe e o bicampeão Scott Dixon. Faltando 10 voltas a percorrer, Hélio ultrapassou Dixon com uma manobra arrojada para ganhar a segunda colocação. Dixon terminou em terceiro, apesar das investidas de Briscoe, enquanto Dario Franchitti completou a lista dos cinco primeiros.
O ídolo local Paul Tracy ficou e sexto, mesmo tendo tocado no seu companheiro de KV Mário Moraes, na largada. O brasileiro foi obrigado a desistir com sua suspensão quebrada. Irado, Moraes fez pesadas acusações contra o canadense. "Para que serve o companheiro de equipe? Para ajudar no desenvolvimento, não? O meu só tem fudido tudo.", esbravejou.
Tracy, que antes já tinha pedido desculpas publicamente a Moraes, ao ficar sabendo dos ataques, respondeu que não teve a intenção de tocar Moraes e que o colega não queria falar com ele. Também prometeu que em dois dias iria ligar para ele e resolver a situação. Para concluir, ele deu um conselho ao jovem parceiro. "Tive muitos companheiros de equipe e disputei duramente com eles. São só corridas. No fim das contas, é melhor ter amigos do que odiar a todos."
Outro que não teve sorte na largada foi Raphael Matos. O piloto da Luczo Dragon foi atingido por Mike Conway e teve de recolher seu carro à garagem para que os mecânicos de sua equipe fizessem os reparos, o que lhe custou 11 voltas em relação ao líder e conseguiu terminar na 18.ª posição..
Um dos principais momentos em Edmonton foi o incêndio que vitimou Tony Kanaan durante a parada para reabastecimento. Na 34ª volta, após deixar o seu pit, a mangueira de combustível jorrou etanol em cima do carro de Kanaan, e alguns metros o bólido estava em chamas, com o brasileiro na angústia para se livrar do cinto de segurança. Kanaan teve a ajuda dos mecânicos da Penske e da Panther para apagar o fogo e tirá-lo do carro. Após ser levado ao centro médico, o piloto sofreu algumas queimaduras leves nas duas mãos e no rosto.
"Ao sair do pit, o fogo entrou no carro e chegou até o meu capacete. Tentei ao máximo sair o mais rápido, mas era uma sensação terrível. Tenho que agradecer aos materiais anti-fogo que usamos, além do pessoal da Penske e Panther que me ajudaram muito. Foi um grande susto, mas felizmente nada demais aconteceu", comentou Kanaan.
A disputa está novamente embolada. Scott Dixon lidera o campeonato com 380 pontos, três a mais que o companheiro Dario Franchitti. Ryan Briscoe é o terceiro com 14 pontos a menos que o líder, enquanto Hélio Castro Neves agora é o quarto colocado, mas está bem atrás: são 71 pontos de diferença.
GP de Edmonton
11ª etapa - 26/07/2009
Circuito misto com 1,960 milha
Edmonton City Centre Airport - Edmonton, Alberta (Canadá)
1) Will Power (AUS/Penske), 1h42min42s3773
2) Hélio Castro Neves (BRA/Penske), 1s0936
3) Scott Dixon (NZL/Ganassi), 1s3213
4) Ryan Briscoe (AUS/Penske), 1s8266
5) Dario Franchitti (ESC/Ganassi), 4s4652
6) Paul Tracy (CAN/KV), 6s3941
7) Graham Rahal (EUA/Newman Haas Lanigan), 26s5700
8) Justin Wilson (ING/Dale Coyne), 26s169
9) Robert Doornbos (HOL/Newman Haas Lanigan), 94 voltas
10) Marco Andretti (EUA/Andretti Green), 94 voltas
11) Danica Patrick (EUA/Andretti Green), 94 voltas
12) Ernesto Viso (VEN/HVM), 94 voltas
13) Alex Tagliani (CAN/Conquest), 94 voltas
14) Hideki Mutoh (JAP/Andretti Green), 94 voltas
15) Dan Wheldon (ING/Panther), 94 voltas
16) Ed Carpenter (EUA/Vision), 94 voltas
17) Ryan Hunter-Reay (EUA/Vision), 87 voltas
18) Raphael Matos (BRA/Luczo Dragon), 85 voltas
19) Tomas Scheckter (AFS/Dreyer & Reinbold), 73 voltas
20) Mike Conway (ING/Dreyer & Reinbold), 63 voltas
21) Tony Kanaan (BRA/Andretti Green), 34 voltas
22) Richard Antinucci (EUA/3G), 20 voltas
23) Mário Moraes (BRA/KV), 0 volta
A classificação da Indy após onze etapas
1) Scott Dixon (Ganassi) 380 pontos
2) Dario Franchitti (Ganassi) 377 pontos
3) Ryan Briscoe (Penske) 366 pontos
4) Hélio Castro Neves (Penske) 309 pontos
5) Danica Patrick (Andretti Green) 285 pontos
6) Marco Andretti (Andretti Green) 259 pontos
7) Dan Wheldon (Panther) 255 pontos
8) Justin Wilson (Dale Coyne) 241 pontos
9) Tony Kanaan (Andretti Green) 239 pontos
10) Graham Rahal (Newman Haas Lanigan) 235 pontos
11) Hideki Mutoh (Andretti Green) 220 pontos
12) Robert Doornbos (Newman Haas Lanigan) 197 pontos
13) Ryan Hunter-Reay (Foyt) 194 pontos
14) Raphael Matos (Luczo Dragon) 194 pontos
15) Will Power (Penske) 187 pontos
16) Ed Carpenter (Vision) 186 pontos
17) Mário Moraes (KV) 169 pontos
18) Ernesto Viso (HVM) 164 pontos
19) Mike Conway (Dreyer & Reinbold) 160 pontos
20) Tomas Scheckter (Dreyer & Reinbold) 125 pontos
21) Alex Tagliani (Conquest) 114 pontos
22) Paul Tracy (KV) 87 pontos
23) Vitor Meira (Foyt) 62 pontos
24) Milka Duno (Dreyer & Reinbold) 51 pontos
25) Stanton Barrett (3G) 50 pontos
26) Sarah Fisher (Fisher) 43 pontos
27) Jacques Lazier (3G) 41 pontos
28) Darren Manning (Dreyer & Reinbold) 38 pontos
29) Richard Antinucci (3G) 36 pontos
30) Townsend Bell (KV) 32 pontos
31) A.J. Foyt IV (Foyt) 26 pontos
32) Alex Lloyd (Ganassi Sam Schmidt) 17 pontos
33) Scott Sharp (Panther) 16 pontos
34) John Andretti (Petty Dreyer & Reinbold) 12 pontos
35) Nelson Philippe (HVM) 10 pontos
36) Oriol Servia (Rahal Letterman) 10 pontos
37) Davey Hamilton (Dreyer & Reinbold) 10 pontos
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