Era evidente a sua evolução como piloto. Menos erros, mais poles e pódios. Porém, faltava algo para a consagração definitiva: os pneus Firestone. O conjunto Reynard Honda da Walker era excepcional, diferente dos pouco competitivos compostos da Goodyear, vitoriosos em somente quatro corridas entre as dezessete disputadas na temporada anterior. Indicativo de muitas horas de testes em pista para tentar desenvolver uma borracha boa o suficiente, na esperança de brigar em igualdade de condições com a bicampeã Ganassi.
Na abertura em Homestead, Gil participou de uma animada briga pela vitória com mais três pilotos: Michael Andretti, Greg Moore, Alessandro Zanardi. Então, um erro na estratégia de pit stops o tirou da disputa. Terminou em um decepcionante sétimo lugar. Na estréia do moderno oval Twin Ring Motegi no Japão, Ferran foi o terceiro, sendo novamente prejudicado por erros da Walker na primeira parada, caindo de segundo para nono. Aproveitando-se da nova versão do motor Honda, com 40 cavalos a mais de potência, ele fez outra grande prova de recuperação, sendo o melhor piloto com o propulsor japonês nessa corrida.
Em terras brasileiras, Ferran decepcionou a torcida no GP do Rio de Janeiro, ao jogar fora a chance de vencer ao ser precipitado como em outras ocasiões. Dessa vez o piloto, que tinha um excelente carro em mãos, bateu na 40ª volta em Paul Tracy na curva 1. Gil era até aquele momento a principal ameaça a Zanardi - que no fim seria derrotado em disputa emocionante pelo canadense Greg Moore -, mesmo com a lenta parada efetuada pela Walker, que o fez cair de segundo para quinto. Após ficar em quarto, graças ao grave acidente de Tony Kanaan, Gil mais uma vez foi atrapalhado pelas péssimas paradas da Walker. Ele perdeu posições nos três reabastecimentos, para concluir a etapa de Madison em sexto. Em Milwaukee, Gil de Ferran abandonou na 88ª volta, com problemas no motor, quando fazia uma corrida discreta.
No circuito de rua em Detroit, finalmente a Walker conseguiu executar os pit stops sem cometer erros. Gil ganhou duas posições em cada parada e subiu ao pódio em terceiro, após largar em oitavo. Nas últimas voltas, o brasileiro ainda chegou a brigar com Adrian Fernandez pela segunda posição. Em Portland, Ferran abandonou ao envolver-se numa batida ao tentar passar Bryan Herta na 79ª volta, para assumir a segunda posição, e ser mandando para fora da pista pelo norte-americano. Na etapa de Cleveland, Ferran terminou em sexto ao herdar a posição na última volta, aproveitando a rodada de Bryan Herta. Uma pane seca antes da segunda parada nos pits o tirou do pódio.
No GP de Mid-Ohio, ao contrário, Gil de Ferran teve atuação discreta ao ficar somente em nono. A má sorte o acompanhou novamente em Elkhart Lake, ao quebrar o motor a sete voltas da chegada quando era o quarto. Na prova de Vancouver, um acidente na última volta o faz perder a sexta posição e terminar fora da zona de pontos. A corrida de Laguna Seca também foi um desastre: Gil foi obrigado a fazer uma terceira parada não programada, pois a Walker colocou 15 litros a menos de metanol no segundo pit stop. Para completar, na 76ª volta envolveu-se numa batida com Patrick Carpentier e Scott Pruett, sendo obrigado a abandonar.
Mais um fracasso, agora na molhada pista urbana de Houston, ao rodar na 38ª volta. Ferran teve mais um erro de estratégia em Surfer's Paradise, que o tirou da zona de pontuação. Nas 500 milhas de Fontana, Gil começou em terceiro, mas perdeu velocidade e não terminou pela mesma razão de Michigan: estouro do motor Honda.
Gil foi o melhor piloto da Goodyear em 1998, mas terminando o campeonato num distante décimo segundo lugar. Era preciso melhorar a divisão de engenharia da Walker, e recuperar o desempenho do ano anterior para 1999.
Um comentário:
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