sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Galeria da Fama: Rick Mears



Rick Ravon Mears nasceu no dia 03 de dezembro de 1951 em Wichita, no estado do Kansas, Estados Unidos. Ele figura ao lado de A.J. Foyt e Al Unser como um dos únicos pilotos com quatro vitórias nas 500 milhas de Indianápolis (1979, 1984, 1988, 1991). Também é o atual recordista de pole positions da corrida com seis no total (1979, 1982, 1986, 1988, 1989, 1991). Além disso, Mears é tricampeão da Fórmula Indy (1979, 1981, 1982).

Mears morava em Bakersfield, Califórnia, quando começou sua carreira no automobilismo nas competições fora-de-estrada. Ele foi para Fórmula Indy no ano de 1976, fazendo sua estréia pela pequena equipe Art Sugai, pilotando um ultrapassado Eagle Offenhauser. Suas atuações atraíram a atenção de Roger Penske. Embora a Penske já estivesse dividindo as atenções entre Mario Andretti e Tom Sneva, Andretti também disputava a Fórmula 1 com a Lotus naquela época e por isso Roger queria um outro piloto mais jovem que focalizasse seus objetivos exclusivamente no automobilismo estadunidense. Para 1978 foi oferecido um contrato em que Mears poderia disputar nove das dezoito corridas do campeonato, incluindo as 500 milhas de Indianápolis.

Mears qualificou-se na primeira fila das 500 milhas, mas não completou mais do que 15 voltas, desistindo com o motor fundido. Duas semanas mais tarde, no GP de Milwaukee, saiu das últimas posições rumo a sua primeira vitória. Acrescentou outra vitória um mês mais tarde em Atlanta e fechou a temporada com sua primeira vitória em um circuito misto que aconteceu em Brands Hatch, quando os carros da Usac (entidade que organizava a Indy Car na época) fizeram a sua primeira e última visita a Inglaterra.



Em 1979, enquanto o comando da Indy Car saía do controle da Usac para a Cart (Championship Auto Racing Teams), Mears emergia como o piloto a ser vencido. Em Indianápolis venceu sua primeira 500 milhas depois de largar na pole e dominar totalmente a prova aproveitando que seus principais concorrentes ficavam pelo caminho. Esse estilo inteligente e paciente, que não forçava em demasia o equipamento, iria se transformar em marca registrada do estilo Mears de pilotagem.

Três vitórias e quatro segundos nas onze corridas válidas pela Cart foram mais do que suficientes para assegurar seu primeiro campeonato. O pior desempenho de Mears em 1979 foi uma quinta colocação. O Chaparral com o revolucionário efeito-solo foi o grande destaque da temporada de 1980, ficando Mears satisfeito com o quarto lugar no geral e somente com uma vitória, conquistada na Cidade do México, pois o seu Penske não foi competitivo o suficiente para almejar disputar o título.

Nos anos de 1981 e 1982 Mears dominou a disputa, em termos de velocidade e consistência. Dez vitórias em duas temporadas foram suficientes para lhe dar outros dois campeonatos. Nas 500 milhas de 1982 ele ficou a apenas 0s016 de conseguir sua segunda vitória em Indianápolis. Por um erro da equipe, que colocou muito combustível durante no último pit-stop, o fez perdeu muito tempo ficando atrás de Gordon Johncock. O photo-finish decidiu quem foi que venceu a corrida que por dez anos fora a chegada mais apertada da história de uma das maiores corridas do automobilismo mundial.



No campeonato de 1983 a Penske adquiriu as famosas cores amarelas da Pennzoil, mas um chassi deficiente obrigou a equipe trabalhar para obter mais a consistência do que a velocidade. Embora seu companheiro de equipe Al Unser tenha conquistado o título, a Penske adquiriu os chassis da March para 1984. Aquele foi um de contastes, pois enquanto no mês de maio Mears chegava a sua segunda vitória na Indy 500, depois ele sofreu severos ferimentos nos pés após um acidente no oval de Sanair. O chassi March, como a maioria dos outros modelos que competiam nas corridas de monopostos da época, tinha pouca proteção para as pernas dos pilotos em caso de um impacto frontal.

Mears testou no circuito de Riverside, na Califórnia, com a equipe Brabham de Fórmula 1 em 1980 e obteve ótimos tempos, melhores até do que o então vice-campeão do mundo Nelson Piquet. Porém, como o chefão Bernie Ecclestone esperava que ele arranjasse patrocinadores para a equipe, ao invés de receber salários como estava acostumado na Indy. Logicamente recusou a oferta de entrar para na categoria. Após 1984 sua velocidade nos circuitos mistos ficou comprometida por causa dos ferimentos no pé direito e por isso mesmo as temporadas de 1985, 1986 e 1987 acabaram ficando abaixo do nível de pilotagem que Mears estava acostumado, com somente duas vitórias em Pocono, que é um circuito trioval, nesse período.

Depois de quatro anos utilizando os March, para 1988 a Penske estava confiante para desenvolver seu novo carro, o PC 17, com um novo e potente motor Chevrolet. O poderoso novo carro levou Mears a ingressar em um seleto grupo: o dos pilotos que venceram em Indianápolis por três vezes. Como em suas conquistas anteriores foi um triunfo da velocidade misturada com a paciência. Ele venceu liderando cerca de dois terços do percurso porque foi o único dos ponteiros que não teve nenhum tipo de problemas. Um ano depois estabeleceu o novo recorde de cinco poles positions em Indianápolis, mas acabou abandonando a prova por causa de problemas mecânicos. Émerson Fittipaldi venceu a prova e também derrotou Mears no campeonato, mesmo que norte-americano tenha vencido a última etapa em Laguna Seca.

Fittipaldi formou com Mears a dupla da Penske no ano de 1990, mas quem comandou as ações foi Al Unser Jr., campeão com seis vitórias. Esse seria a última temporada da parceria entre Mears e a Pennzoil já que a Marlboro tornou-se o principal patrocinador dos dois carros da equipe.



O conquista mais importante da sua vitoriosa carreira ocorreu em seu palco preferido. Mears passou as últimas vinte voltas das 500 milhas de Indianápolis de 1991 tentando alcançar o líder Michael Andretti. A vantagem de Michael nesse momento da corrida chegou aos 15 segundos. Então, depois que uma bandeira amarela que dissolveu essa vantagem, Mears assumiu a liderança quando Andretti resolveu aproveitar a situação para ir aos pits colocar pneus novos. Mas essa situação não durou muito tempo, já que Andretti ultrapassou Mears pela parte externa do circuito logo na primeira curva.

Só que Mears não se abateu. Uma volta depois ele deu o troco fazendo a manobra também utilizando parte externa retomando a primeira posição. Então o pai de Michael, Mario, estourou o motor na 191ª volta e sujou a pista de óleo, provocando outra bandeira amarela. Quando foi agitada a bandeira verde, Mears aumentou a pressão do turbo, abrindo 3s149 de vantagem para vencer sua quarta 500 milhas. Sua última vitória aconteceu em agosto de 1991 no oval de Michigan.

Na edição de 1992 das 500 milhas de Indianápolis, Mears sofreu um dos acidentes mais espetaculares da história do circuito quando seu Penske Chevrolet bateu violentamente na curva dois e se arrastando capotado por toda a reta oposta, quebrando o pulso e ficando de fora da prova pela primeira vez em sua carreira. Disputou somente mais quatro etapas em 1992 e anunciou sua aposentadoria das pistas para a equipe Penske na época do Natal. Atualmente Rick Mears continua trabalhando como consultor da Penske, equipe pela qual venceu todas suas corridas na Indy Car. É irmão de Roger Mears (ex-piloto da Indy) e tio de Casey Mears (atualmente na Nascar).

Histórico do Piloto
1992 - Equipe Penske, 13º colocado, 47 pontos.
1991 - Equipe Penske, 4º colocado, 2 vitórias, 6 poles, 144 pontos.
1990 - Equipe Penske, 3º colocado, 1 vitória, 3 poles, 168 pontos.
1989 - Equipe Penske, vice-campeão, 3 vitórias, 5 poles, 186 pontos.
1988 - Equipe Penske, 4º colocado, 2 vitórias, 4 poles, 129 pontos.
1987 - Equipe Penske, 5º colocado, 1 vitória, 102 pontos.
1986 - Equipe Penske, 8º colocado, 4 poles, 89 pontos.
1985 - Equipe Penske, 10º colocado, 1 vitória, 2 poles, 51 pontos.
1984 - Equipe Penske, 5º colocado, 1 vitória, 2 poles, 110 pontos.
1983 - Equipe Penske, 6º colocado, 1 vitória, 1 pole, 92 pontos.
1982 - Equipe Penske, campeão, 4 vitórias, 8 poles, 294 pontos.
1981 - Equipe Penske, campeão, 6 vitórias, 2 poles, 304 pontos.
1980 - Equipe Penske, 4º colocado, 1 vitória, 2866 pontos.
1979 - Equipe Penske, campeão, 3 vitórias, 2 poles, 4060 pontos.
1978 - Equipe Penske, 9º colocado, 3 vitórias, 2171 pontos.
1977 - Equipes Art Sugai e Theodore, 20º colocado, 555 pontos.
1976 - Estréia na Fórmula Indy, equipe Art Sugai, 16º colocado, 390 pontos. Campeão da Fórmula Vee e da Super Vee SCCA.
1973 - Corridas fora-de-estrada, 7 vitórias.
1968 - Motociclismo.

Estatísticas na Fórmula Indy (Usac e Cart)
GPs disputados: 203
Vitórias: 29
Pódios: 75
Poles: 40

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Indy 2008: extra-campeonato - Surfer's Paradise



Extra-campeonato - GP de Surfer's Paradise
Briscoe suporta pressão de Dixon e vence em Surfer's Paradise

Australiano ultrapassa Scott Dixon, e conta com batida de Will Power para triunfar em casa

Ryan Briscoe, da Penske, se tornou o primeiro australiano a vencer nas ruas Surfer’s Paradise ao resistir à pressão feita pelo neozelandês Scott Dixon, da Ganassi, nas voltas finais. Dixon terminou a 0s5019 atrás do australiano. O norte-americano Ryan Hunter-Reay, da Rahal Letterman, que venceu a corrida em Surfer’s Paradise de 2003, quando Champ Car ainda corrida nesse traçado, ficou em terceiro.

Alex Tagliani, da Conquest, foi o quarto, seguido por Oriol Servia, da KV. Ernesto Viso, da HVM, até então o quarto colocado, teve de dar passagem a Tagliani e Servia como punição por bloquear de forma ilegal a tentativa de ultrapassagem dos adversários. O venezuelano terminou em sexto.

Briscoe, que largou em terceiro, liderou dois terços das 60 voltas percorridas. Ele assumiu definitivamente a liderança na 43ª volta, após a última rodada de pit stops e mesmo sendo prejudicado pelos retardatários não cometeu nenhum erro, sendo essa a chave de sua conquista em casa.

Essa foi à segunda participação de Briscoe no evento. Em 2006, ele correu pela Rusport, em substituição ao acidentado Cristiano da Matta, e teve um final de semana para esquecer. Na primeira sessão de treinos livres, após raspar o muro, danificou a suspensão dianteira esquerda do seu carro o que levou a não disputar o primeiro treino classificatório.

Na corrida, foi ainda pior. Ele fazia uma boa prova de recuperação depois de largar em 11º, ganhando três posições em 17 voltas. Porém enroscou-se com a retardatária Katherine Legge, perdendo uma volta e encerrando suas chances de um bom resultado.

Briscoe não se conteve de alegria após a vitória. O piloto destacou a importância dos torcedores que lá estavam. "Para mim significa quase um milhão de pontos. Estou muito feliz por todos os fãs. Foi um grande evento, vamos fazer muita festa nesta noite. Foi realmente especial. É um ótimo lugar para haver uma corrida de Indy e não foram muitas vezes em minha carreira que eu tive a oportunidade de correr em meu país. Ter um monte de familiares e amigos me vendo correr aqui me incentivou a vencer", disse.

Felicidade de Briscoe contrastava com a tristeza de seu compatriota Will Power. Depois de fazer a pole position e dominar todos os treinamentos, o piloto da KV liderava com tranqüilamente o começo da prova, até estampar o muro na 16ª volta e abandonar. Com isso, Briscoe, que já havia ultrapassado Dixon no início da corrida, assumiu a ponta.

"Obviamente, estou muito decepcionado. Estávamos rápidos no começo da corrida. Reduzi para economizar combustível, mas fui pego de surpresa, dei um toque no muro interno, o que fez o carro ricochetear para o muro seguinte. Foi realmente um erro, o pior da minha vida. Este é um péssimo dia para mim e estou muito triste", disse.

O escocês Dario Franchitti, novo companheiro de Dixon, largou em quarto, entretanto não estava se sentido a vontade dentro do monoposto, depois de um ano correndo na Nascar, e logo perdeu rendimento. Na 29ª volta, ele perde o controle do carro em uma curva e roda. Assim termina em uma decepcionante 16ª posição em sua volta a Indy.

Os brasileiros não fizeram uma boa corrida. O melhor colocado foi Hélio Castro Neves, da Penske, que se enroscou com Danica Patrick, da Andretti Green, na 11ª volta, tendo furando um pneu e por isso parou três vezes nos pits, acabou em sétimo.

Vitor Meira, estreando na Foyt, se enroscou em Mário Moraes, da Dale Coyne, na 1ª volta. Meira foi obrigado a voltar aos pits para trocar um pneu furado, retornando na última posição. Fez uma prova de recuperação, e por conta de um erro no cálculo do combustível feito pela equipe para o final da prova, teve pane seca quando faltava meia volta para bandeirada. Foi o décimo quarto. Enquanto Moraes teve mesmo sorte ainda. No toque com Vitor seu carro rodou e na 8ª volta, acabou batendo no muro interno da curva 1, abandonando com a suspensão dianteira esquerda quebrada.

Tony Kanaan também não completou. Na 34ª volta, quando era o quinto e tentava ultrapassar Ryan Hunter Reay, ocorreu a quebra da suspensão traseira do seu carro. Bruno Junqueira, da Dale Coyne, terminou em 15º e Jaime Câmara, da Conquest, em 20º.

Infelizmente essa festa não voltará a se repetir em 2009: a governadora de Queensland, Ana Bligh, confirmou que Surfer’s Paradise estava fora do calendário da Indy. Os motivos alegados foram três. O primeiro: a IRL, entidade que organiza o campeonato, queria transferir a data da corrida para março, bem próxima do evento da Fórmula 1 em Melbourne.

Outro impedimento seria que nessa época do ano a cidade estaria lotada de turistas por ser justamente durante as férias de verão na Oceania. Mas o que realmente pesou foi os mais de US$ 3 milhões pretendidos pela IRL para a realização do evento. Assim, a A1GP substituirá a Fórmula Indy, sendo o contrato com duração de cinco anos.

GP de Surfer's Paradise
Extra-campeonato - 26/10/2009
Circuito de rua de 2,795 milhas
Gold Coast - Surfer's Paradise, Queensland (Austrália)
1) Ryan Briscoe (AUS/Penske), 1h45min50s3868
2) Scott Dixon (NZL/Ganassi), a 0s5019
3) Ryan Hunter-Reay (EUA/Rahal Letterman), a 9s1179
4) Alex Tagliani (CAN/Conquest), a 19s9844
5) Oriol Servia (ESP/KV), a 20s4376
6) Ernesto Viso (VEN/HVM), a 33s7249
7) Hélio Castro Neves (BRA/Penske), a 34s4931
8) Hideki Mutoh (JAP/Andretti Green), a 55s7467
9) Graham Rahal (EUA/Newman Haas Lanigan), a 1min20s0592
10) Dan Wheldon (ING/Panther), a 1min31s9002
11) Justin Wilson (ING/Newman Haas Lanigan), a 1min31s9353
12) Buddy Rice (EUA/Dreyer & Reinbold), a 1min33s9068
13) Marco Andretti (EUA/Andretti Green), a 1min38s3970
14) Vitor Meira (BRA/Foyt), a 1 volta
15) Bruno Junqueira (BRA/Dale Coyne), a 1 volta
16) Dario Franchitti (ESC/Ganassi), a 1 volta
17) A.J. Foyt IV (EUA/Vision), a 2 voltas
18) Danica Patrick (EUA/Andretti Green), a 2 voltas
19) Jaime Câmara (BRA/Conquest), a 2 voltas
20) Ed Carpenter (EUA/Vision), 57 voltas
21) Tony Kanaan (BRA/Andretti Green), 34 voltas
22) Will Power (AUS/KV), 16 voltas
23) Townsend Bell (EUA/Dreyer & Reinbold), 8 voltas
24) Mário Moraes (BRA/Dale Coyne), 7 voltas

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Doornbos pode testar com a Newman Haas Lanigan em Homestead



Tudo vai bem com o holandês Robert Doornbos. Na semana passada, ele ganhou uma corrida da Fórmula Superliga disputada em Jerez, na Espanha, fechando o campeonato em terceiro. Em sua estréia na A1GP cruzou a linha de chegada em segundo lugar, somente com dois segundos atrás do vencedor Adam Carroll. Agora ele declarou que realizará o tão aguardado teste com uma equipe da Fórmula Indy, marcando seu retorno aos Estados Unidos, aonde já tinha corrido anteriormente na extinta Champ Car, pela Minardi.

Segundo depoimento de Doornbos ao site Formule 1 Race Report, o teste vai ocorrer nos dias 8 e 9 de dezembro, no circuito oval de Homestead. Embora não tenha indicado para qual equipe irá testar, disse que esse time ganhou algumas corridas no ano passado, de forma que provavelmente será com a Newman Haas Lanigan (vencedora de duas vitórias em 2008).

Recentemente a equipe anunciou não possuir nenhum patrocinador interessado em bancar o inglês Justin Wilson na próxima temporada, já que a McDonald's transferiu seu orçamento, antes direcionado a Wilson, para o norte-americano Graham Rahal.

Acredita-se que Doornbos tenha a verba necessária, o que praticamente selaria o acordo de sua transferência para a Newman Haas Lanigan em 2009. Seu parceiro dessa vez não seria a Trust, um dos maiores fabricantes de periféricos para computador da Europa, mas a ING, grupo bancário e de seguros holandês.

"Estou muito feliz em poder correr novamente na América, juntamente com o Louis Varossieau (seu empresário). Percorremos um caminho que juntos até chegarmos aqui, e que as reuniões tinham sido tão positivas no que eu pensei que deveríamos ter o contrato definido. Mas isso foi antes do colapso no mercado mundial. A crise financeira tem colocado um grande preso em nossas cabeças. As equipes têm sérios problemas para sobreviver, e de repente tudo não está tão certo. Primeiro, o teste parecia que não iria ocorrer, mas agora parece que a coisa melhorou. Apenas posso esperar que eu esteja lá. Estes são tempos angustiantes. Felizmente, tenho disputado algumas corridas como as da A1GP, caso contrário, estaria completamente maluco, diz Doornbos."

Se der tudo certo, vai ser a primeira vez que o holandês correrá em um oval. "Estou animado e por isso espero que este teste siga adiante. Não tenho nenhuma experiência em ovais e desejo que esteja andando forte o quanto antes."

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Surfer's Paradise - Queensland


Com um intervalo de um mês e meio, a Fórmula Indy retorna neste final de semana para a realização de uma corrida extra-campeonato. Continuando a tradição das corridas de Indy, a série retorna para Austrália, no tradicional e desafiador circuito montado nas ruas de Surfer's Paradise. A Gold Coast tem sido um grande ponto de encontro, com uma atmosfera festiva que figura entre os melhores eventos do automobilismo. É o lugar adequado para se realizar um evento histórico, comemorativo a bem-sucedida reunificação da Indy.

O evento acontecerá como parte das negociações para que o circuito acerte seu retorno ao calendário oficial da Indy pelo menos até 2013. Apesar de não contar pontos para o campeonato, que teve em no oval de Chicago o neozelandês Scott Dixon como campeão. Mesmo tendo um caráter festivo, os pilotos vão encarar a corrida como fazem com todas as outras do campeonato. Todos se esforçarão para atingir o melhor resultado no tradicional circuito australiano.

O processo de logística começou imediatamente após a etapa final disputada em Chicago no dia 9 de setembro. Uma semana depois, eram transportados quase 500 pneus, 90 de barris de etanol e três carros da equipe de segurança da Indy. Saíram de Los Angeles para Sydney, enviados pelo oceano. O restante da estrutura só foi enviado no último final de semana.

Após uma viagem de 15.000 km, os 36 carros das equipes chegaram em Surfer's Paradise, Austrália. Para realizar o transporte da maior quantidade de carros inscritos para a prova desde 2001, foi necessário dois Boeing 747. Além disso, parte dos equipamentos foi enviada de navio no mês passado.

Os números são impressionantes: 180.000 kg de material deixado pelos Boeing da Air New Zealand e da Atlas Air, percorrendo a rota Indianápolis-Brisbane. Eles fizeram escalas em Los Angeles, Honolulu e Fiji aonde chegaram ao sábado. As principais equipes da Indy só começaram a chegar a Surfer’s Paradise na terça-feira.

Montado em uma das mais belas regiões de um país fascinante, o circuito de rua com 4,497 metros de extensão e características únicas, possibilita aos pilotos andar muito rápido em meios aos muros, além de um público apaixonado que lota todos os espaços disponíveis. Motivos suficientes para que os pilotos aguardem com ansiedade a visita anual da categoria à Oceania.

A prova será marcada por mudanças de pilotos em algumas equipes. O inglês Dan Wheldon, que deixou a Ganassi, faz sua estréia na Panther, com o carro que era de Vítor Meira. O brasileiro, por sua vez, vai substituir o inglês Darren Manning na Foyt. Alex Tagliani volta a assumir o posto de Enrique Bernoldi, machucado, na Conquest. Ao passo que o campeão da IRL em 2007, o escocês Dario Franchitti, volta à categoria para tentar outra conquista e esquecer a fracassada temporada na Nascar.

A disputa começa nessa quinta-feira com os primeiros treinos livres. Confira a programação para o GP de Surfer's Paradise, etapa extra-campeonato da temporada de 2008 da Fórmula Indy (horários de Brasília):

Quinta-feira (23/10)
20h00 - treino livre
23h20 - treino livre

Sexta-feira (24/10)
21h50 - treino livre

Sábado (25/10)
01h10 - treino classificatório
20h35 - warm up

Domingo (26/10)
00h40 - GP de Surfer's Paradise (60 voltas)

Vencedor em 2007: Sebastien Bourdais (FRA)
Pole em 2007: Will Power (AUS)

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Indy 2008: 17ª etapa - Chicago



17ª etapa - GP de Chicago
Mesmo com vitória histórica de Castro Neves, Dixon é bicampeão
Neozelandês fatura segundo título em chegada emocionante com brasileiro no oval de Chicago

De maneira espetacular, Hélio Castro Neves superou Scott Dixon para vencer em Chicago, por apenas um milésimo de segundo, mas foi Dixon, que confirmou o título da Fórmula Indy. Embora o sistema de cronometragem indicasse que o piloto da Ganassi vencera o rival da Penske por 10 milésimos de segundo. Depois ficou comprovado na análise das imagens transmitidas pela televisão que o bico do carro de Castro Neves cruzara primeiro a linha de chegada, ficando com ele a vitória na última etapa de 2008 - embora o segundo lugar fosse suficiente para que o neozelandês ficasse com o bicampeonato.

A ótima atuação da Penske foi complementada pelo terceiro lugar conseguido pelo australiano Ryan Briscoe. Tony Kanaan terminou em quarto para a Andretti Green, com Will Power da KV em quinto. Mesmo tendo brigado pela liderança durante grande parte da corrida, Dan Wheldon ficou somente em sexto lugar. Enquanto Darren Manning (Foyt), Marco Andretti (Andretti Green,), Ryan Hunter-Reay (Rahal Letterman) e Danica Patrick (Andretti Green,) preencheram o restante das dez melhores posições.

Largando na última posição do grid (entre 28 pilotos) por conta de uma punição sofrida no treino classificatório. Castro Neves ultrapassou cinco carros logo na primeira volta, e nas dez seguintes já se encontrava na 13ª colocação. Depois da primeira parada nos pits foi para oitavo e finalmente, na 77ª volta, assumiu espetacularmente a liderança. Antes Ryan Briscoe e Tony Kanaan foram líderes.

A disputa decisiva entre Castro Neves e Dixon apresentou inúmeras variáveis inclusive, em determinado momento da prova, colocaram o brasileiro como campeão. No final, a estratégia de corrida e paradas nos pits da Ganassi deixou Dixon entre os ponteiros, dando-lhe oportunidade de lutar pela vitória em Chicago, contrariando o pensamento de que o neozelandês faria uma corrida conservadora, somente para pontuar.

Com o brasileiro na frente, a Penske utilizou uma rara estratégia em se tratando de corridas da Indy, mas muito comum na Fórmula 1: o jogo de equipe. Para ser campeão não bastava para Hélio somente ficar em primeiro. Dixon deveria ser no máximo o nono colocado. Então o australiano Briscoe se intrometeu na disputa do título, segurando Dixon e andando em um ritmo mais lento para que os outros pilotos pudessem ultrapassar o neozelandês e assim beneficiar Hélio. Assim, formou-se um grupo com 12 carros que alternavam suas posições. Comprovando a eficácia do plano em determinado momento Dixon chegou a estar em décimo. A situação permaneceu assim por 30 voltas, quando o espelho do monoposto de Oriol Servia se solta, provocando a terceira bandeira amarela em Chicago.

Aproveitando a oportunidade, a Ganassi reagiu. Na parada nos pits, alterou as configurações no carro de Dixon, que assim voltou a andar forte e recuperar posições.

As últimas 50 voltas foram emocionantes, com os carros de Penske e Ganassi nas quatro primeiras posições. Hélio liderava e dessa vez era Dan Wheldon, o segundo colocado, que executava um jogo de equipe em favor do companheiro Dixon. O inglês pressionava Castro Neves para fazê-lo aumentar o seu consumo de etanol. Atrás deles vinham Dixon e Briscoe.

Na 182ª volta, o estreante Mario Moraes, que largara em penúltimo, e ocupava uma surpreendente sexta posição, bateu na curva 3 por causa de um pneu furado. "Foi uma pena, pois, no último pit stop, a equipe optou por não trocar pneus, já que perdemos muito tempo e posições nos boxes por causa da lentidão dos mecânicos, e isso custou a prova, pois o pneu acabou, estourou, e não consegui segurar o carro", disse.

Então ocorreu a parada definitiva nos pits, com Dixon assumindo a liderança, seguido por Hélio. Ainda ocorreu mais uma bandeira amarela, dessa vez por conta de Graham Rahal.

Na última relargada, faltando sete voltas, Castro Neves vai à caça de Dixon e emparelhou quando os dois receberam a sinalização que haviam entrado na volta final. Ao cruzarem lado a lado na linha de chegada, a cronometragem apontou vitória de Dixon. Porém as imagens da televisão comprovaram que o brasileiro havia cruzado a linha de chegada em primeiro. Depois de meia hora, a direção da prova homologa o resultado oficial: vitória fica com Hélio Castro Neves por 0s003.

"Estou sem palavras, para ser honesto. Fui saber que tinha vencido apenas no pódio, na hora da premiação. A Penske trabalhou muito para isso, e o Ryan me ajudou muito. Não tinha dúvidas de que tinha um ótimo carro. Foi uma corrida muito disputada, estou muito feliz com a minha atuação. Infelizmente o Scott também estava no páreo, e preciso dar os parabéns à Ganassi, foi um ótimo final. Estou certo de que o próximo ano será muito divertido também, então mal posso esperar por 2009", comentou Hélio.

Apesar de perder a vitória em Chicago, Dixon nem se importou muito. "Tentamos ficar onde precisávamos e creio que fui um pouco complacente no meio da corrida. Alguns pilotos estavam bem rápidos, alguns que eu não esperava que estivessem. Não consigo acreditar que conquistamos o título. Perdemos terreno para Hélio no fim, mas foi um dia sensacional", disse o bicampeão.

GP de Chicago
17ª etapa - 07/09/2009
Circuito oval com 1,500 milha
Chicagoland Speedway - Joliet, Illinois (Estados Unidos)

1) Hélio Castro Neves (BRA/Penske), 200 voltas
2) Scott Dixon (NZL/Ganassi), a 0s0033
3) Ryan Briscoe (AUS/Penske), a 0s0778
4) Tony Kanaan (BRA/Andretti Green), a 0s6095
5) Will Power (AUS/KV), a 1s3580
6) Dan Wheldon (ING/Ganassi), a 1s8729
7) Darren Manning (ING/Foyt), a 2s3224
8) Marco Andretti (EUA/Andretti Green), a 2s4627
9) Ryan Hunter-Reay (EUA/Rahal Letterman), a 2s7993
10) Danica Patrick (EUA/Andretti Green), a 2s9276
11) Justin Wilson (ING/Newman Haas Lanigan), a 3s0218
12) Alex Tagliani (CAN/Conquest), a 4s2072
13) A.J. Foyt IV (EUA/Vision), a 1 volta
14) Milka Duno (VEN/Dreyer & Reinbold), a 1 volta
15) Franck Perera (FRA/Foyt), a 2 voltas
16) Marty Roth (CAN/Roth), a 3 voltas
17) Oriol Servia (ESP/KV), a 4 voltas
18) Jaime Câmara (BRA/Conquest), a 13 voltas
19) Graham Rahal (EUA/Newman Haas Lanigan) a 14 voltas
20) Bruno Junqueira (BRA/Dale Coyne), a 16 voltas
21) Mário Moraes (BRA/Dale Coyne), a 19 voltas
22) Hideki Mutoh (JAP/Andretti Green), a 23 voltas
23) Ernesto Viso (VEN/HVM), a 64 voltas
24) Sarah Fisher (EUA/Fisher), a 84 voltas
25) Buddy Rice (EUA/Dreyer & Reinbold), a 90 voltas
26) Tomas Scheckter (AFS/Luczo Dragon), a 113 voltas
27) Vitor Meira (BRA/Panther), a 126 voltas
28) Ed Carpenter (EUA/Vision), a 164 voltas

A classificação final da Indy
1) Scott Dixon (Ganassi) 646 pontos
2) Hélio Castro Neves (Penske) 629 pontos
3) Tony Kanaan (Andretti Green) 513 pontos
4) Dan Wheldon (Ganassi) 492 pontos
5) Ryan Briscoe (Penske) 447 pontos
6) Danica Patrick (Andretti Green) 379 pontos
7) Marco Andretti (Andretti Green) 363 pontos
8) Ryan Hunter-Reay (Rahal Letterman) 360 pontos
9) Oriol Servia (KV) 358 pontos
10) Hideki Mutoh (Andretti Green) 346 pontos
11) Justin Wilson (Newman Haas Lanigan) 340 pontos
12) Will Power (KV) 331 pontos
13) Vitor Meira (Panther) 324 pontos
14) Darren Manning (Foyt) 323 pontos
15) Ed Carpenter (Vision) 320 pontos
16) Buddy Rice (Dreyer & Reinbold) 306 pontos
17) Graham Rahal (Newman Haas Lanigan) 288 pontos
18) Ernesto Viso (HVM) 286 pontos
19) A.J. Foyt IV (Vision) 280 pontos
20) Bruno Junqueira (Dale Coyne) 256 pontos
21) Mário Moraes (Dale Coyne) 244 pontos
22) Enrique Bernoldi (Conquest) 220 pontos
23) Jaime Câmara (Conquest) 174 pontos
24) Marty Roth (Roth) 166 pontos
25) Milka Duno (Dreyer & Reinbold) 140 pontos
26) Townsend Bell (Dreyer & Reinbold) 117 pontos
27) Mario Dominguez (Pacific Coast) 112 pontos
28) Jay Howard (Roth) 72 pontos
29) Franck Perera (Conquest) 71 pontos
30) John Andretti (Roth) 71 pontos
31) Tomas Scheckter (Luczo Dragon) 66 pontos
32) Alex Tagliani (Conquest) 54 pontos
33) Paul Tracy (Vision) 51 pontos
34) Sarah Fisher (Fisher) 37 pontos
35) Roger Yasukawa (Beck) 16 pontos
36) Davey Hamilton (Kingdom) 16 pontos
37) Buddy Lazier (Hemelgarn) 13 pontos
38) Alex Lloyd (Rahal Letterman) 10 pontos
39) Jeff Simmons (Foyt) 10 pontos

domingo, 7 de setembro de 2008

Chicagoland Speedway

Confira a programação para o GP de Chicago, décima sétima e última etapa da temporada de 2008 da Fórmula Indy (horários de Brasília):

Sábado (06/09)
11h15 - treino livre
14h30 - treino livre
17h15 - treino classificatório

Domingo (07/09)
13h45 - warm up
16h30 - GP de Chicago (200 voltas)

Vencedor em 2007: Dario Franchitti (ESC)
Pole em 2007: Dario Franchitti (ESC)

Indy 2008: 16ª etapa – Detroit



16ª etapa - GP de Detroit
Justin Wilson vence e Castro Neves recebe punição
Com segundo lugar brasileiro diminui vantagem de Dixon para 30 pontos


O inglês Justin Wilson obteve sua primeira vitória no ano na Fórmula Indy, superando o brasileiro Hélio Castro Neves no GP de Detroit, 16ª etapa da temporada 2008. Castro Neves liderou a maior parte das 87 voltas da corrida no circuito de rua montado dentro do Belle Isle Park, entretanto foi punido ao bloquear a tentativa de ultrapassagem do piloto da Newman Haas Lanigan e teve de ceder à primeira posição quando faltava menos de 20 voltas para a bandeirada.

Até esta decisão controversa, Castro Neves parecia caminhar para o seu terceiro triunfo na capital norte-americana do automóvel. O líder do campeonato, Scott Dixon, apesar de ter terminado em quinto lugar, deverá ser consagrado campeão no próximo fim-de-semana no oval de Chicago.

As possibilidades de levar o título seguem favorecendo a Dixon, que iniciou a corrida de Detroit com 43 pontos de vantagem sobre Castro neves. Dixon precisa chegar ao menos em oitavo para ganhar seu segundo campeonato na categoria, o primeiro desde 2003, quando fazia sua terceira temporada em um campeonato de Indy.

O inglês Wilson, que começou a prova na quarta posição e que faz seu primeiro ano como piloto da Newman Haas Lanigan, havia terminado nessa temporada seis corridas entre as dez primeiras posições antes de Detroit, tendo como melhor resultado um terceiro em Edmonton.

Ele parecia mais alto do que seu 1,91 m de altura, talvez pelo seu sorriso largo, ou pelo entusiasmo por chegar ao ponto mais alto do pódio. "Eu estava desesperado para vencer neste ano de estréia na Indy e na Newman Haas Lanigan", disse o inglês. "Isto significa muito. É a vitória mais importante da minha carreira", completou.

Castro Neves liderou a maior parte da prova e parecia caminhar a sua segunda vitória seguida, mas os comissários da IRL ordenaram que ele cedesse a liderança para Wilson, ao entenderem que o brasileiro teve uma atitude ilegal ao tentar impedir a manobra do inglês na 72ª volta.

"Falamos a semana toda sobre bloquear a passagem nas reuniões dos pilotos e foi dito o que eles podem e não podem fazer e o que o código de conduta exige nas pistas", disse Brian Barnhart, presidente de competição e operações da IRL. "Ele claramente moveu o carro para impedir a passagem do concorrente, em resposta às ações adotadas pelo carro que vinha atrás. É o que estamos falando aos pilotos nas reuniões semanais. Tomamos a mesma atitude no início da corrida com os carros de (Darren) Manning e (Bruno) Junqueira e, infelizmente, temos que agir tal como vemos o acontecimento".

Barnhart afirma que a decisão do campeonato não influenciou na decisão. Castro Neves, que perdeu 10 pontos, logicamente, possui opinião diversa. "Coerência é o que peço. Estou nesta categoria desde 2002 e nunca tivemos uma situação como esta. Sempre o piloto recebe uma advertência da direção de prova e aí, se ele cometer novamente a infração, então é punido. Mas não tive nenhum aviso. Foi: 'vá para trás ou você receberá a bandeira preta'. Sei que os comissários querem colocar pressão e tornar todos disciplinados, mas com duas corridas para o final do campeonato, esta não a melhor maneira de se fazer isso", reclamou.

Tony Kanaan, que acompanhou a disputa de perto, chegou ao fim em terceiro e subiu para a mesma posição na tabela de classificação, ultrapassando em 17 pontos o inglês Dan Wheldon, que abandonou. Ele largou em oitavo e fez uma bela prova ao ganhar cinco posições na última prova em circuito misto da temporada. Conquistou o seu quarto pódio em seis corridas disputadas em traçados mistos e de rua. Sendo Kanaan o único a finalizar todas elas entre os dez primeiros.

Oriol Servia foi o quarto, à frente de Dixon. Ryan Hunter-Reay, Bruno Junqueira, Will Power, Ryan Briscoe e A.J. Foyt IV completaram as dez primeiras posições.

Entre os outros brasileiros, Mário Moraes ficou em 15º. Vitor Meira, atrapalhado pelo acidente entre Danica Patrick e Ernesto Viso na metade da prova, completou em 17º. Enquanto isso, Jaime Câmara abandonou por causa de um acidente na 16ª volta.

GP de Detroit
16ª etapa - 31/08/2009
Circuito misto com 2,096 milha
Belle Isle Park - Detroit, Michigan (Estados Unidos)
1) Justin Wilson (ING/Newman Haas Lanigan), 87 voltas
2) Hélio Castro Neves (BRA/Penske), a 4s4058
3) Tony Kanaan (BRA/Andretti Green), a 17s6815
4) Oriol Servia (ESP/KV), a 26s5468
5) Scott Dixon (NZL/Ganassi), a 27s7185
6) Ryan Hunter-Reay (EUA/Rahal Letterman), a 28s2688
7) Bruno Junqueira (BRA/Dale Coyne), a 28s6815
8) Will Power (AUS/KV), a 28s8776
9) Ryan Briscoe (AUS/Penske), a 35s5244
10) A.J. Foyt IV (EUA/Vision), a 38s1040
11) Hideki Mutoh (JAP/Andretti Green), a 38s3811
12) Darren Manning (ING/Foyt), a 44s6662
13) Graham Rahal (EUA/Newman Haas Lanigan), a 47s8028
14) Ed Carpenter (EUA/Vision), a 1min01s277
15) Mário Moraes (BRA/Dale Coyne), a 1 volta
16) Danica Patrick (EUA/Andretti Green), a 1 volta
17) Vitor Meira (BRA/Panther), a 4 voltas
18) Tomas Scheckter (AFS/Luczo Dragon), a 31 voltas
19) Marco Andretti (EUA/Andretti Green), a 6 voltas
20) Buddy Rice (EUA/Dreyer & Reinbold), a 11 voltas
21) Dan Wheldon (ING/Ganassi), a 23 voltas
22) Alex Tagliani (CAN/Conquest) a 33 voltas
23) Milka Duno (VEN/Dreyer & Reinbold), a 41 voltas
24) Ernesto Viso (VEN/HVM), a 55 voltas
25) Jaime Câmara (BRA/Conquest), a 71 voltas
26) Marty Roth (CAN/Roth), a 87 voltas

A classificação da Indy após dezesseis etapas
1) Scott Dixon (Ganassi) 606 pontos
2) Hélio Castro Neves (Penske) 576 pontos
3) Tony Kanaan (Andretti Green) 481 pontos
4) Dan Wheldon (Ganassi) 464 pontos
5) Ryan Briscoe (Penske) 412 pontos
6) Danica Patrick (Andretti Green) 359 pontos
7) Oriol Servia (KV) 345 pontos
8) Marco Andretti (Andretti Green) 339 pontos
9) Ryan Hunter-Reay (Rahal Letterman) 338 pontos
10) Hideki Mutoh (Andretti Green) 334 pontos
11) Justin Wilson (Newman Haas Lanigan) 321 pontos
12) Vitor Meira (Panther) 314 pontos
13) Ed Carpenter (Vision) 310 pontos
14) Will Power (KV) 301 pontos
15) Darren Manning (Foyt) 297 pontos
16) Buddy Rice (Dreyer & Reinbold) 296 pontos
17) Graham Rahal (Newman Haas Lanigan) 276 pontos
18) Ernesto Viso (HVM) 274 pontos
19) A.J. Foyt IV (Vision) 263 pontos
20) Bruno Junqueira (Dale Coyne) 244 pontos
21) Mário Moraes (Dale Coyne) 232 pontos
22) Enrique Bernoldi (Conquest) 220 pontos
23) Jaime Câmara (Conquest) 162 pontos
24) Marty Roth (Roth) 152 pontos
25) Milka Duno (Dreyer & Reinbold) 124 pontos
26) Townsend Bell (Dreyer & Reinbold) 117 pontos
27) Mario Dominguez (Pacific Coast) 112 pontos
28) Jay Howard (Roth) 72 pontos
29) John Andretti (Roth) 71 pontos
30) Franck Perera (Conquest) 56 pontos
31) Tomas Scheckter (Luczo Dragon) 56 pontos
32) Paul Tracy (Vision) 51 pontos
33) Sarah Fisher (Fisher) 25 pontos
34) Roger Yasukawa (Beck) 16 pontos
35) Davey Hamilton (Kingdom) 16 pontos
36) Buddy Lazier (Hemelgarn) 13 pontos
37) Alex Tagliani (Conquest) 12 pontos
38) Alex Lloyd (Rahal Letterman) 10 pontos
39) Jeff Simmons (Foyt) 10 pontos

Belle Isle Park

Confira a programação para o GP de Detroit, décima sexta etapa da temporada de 2008 da Fórmula Indy (horários de Brasília):

Sexta-feira (29/08)
11h50 - treino livre
18h45 - treino livre

Sábado (30/08)
09h30 - treino livre
12h30 - treino classificatório

Domingo (31/08)
11h15 - warm up
16h30 - GP de Sonoma (90 voltas)

Vencedor em 2007: Tony Kanaan (BRA)
Pole em 2007: Hélio Castro Neves (BRA)

Indy 2008: 15ª etapa – Sonoma

15ª etapa - GP de Sonoma
Hélio encerrar jejum de 30 corridas em Sonoma
Brasileiro quebra jejum de vitórias e é o único que pode impedir o título de Scott Dixon


Com uma confortável vantagem na parte final, Hélio Castro Neves se deu ao luxo de procurar o melhor lugar para escalar o muro para finalmente comemorar sua primeira vitória em 30 corridas, e receber a bandeirada quadriculada do GP de Sonoma, que o trouxe novamente para a disputa do título de 2008 da Fórmula Indy.

Essa intensa emoção contrastou com o nervosismo que imperava na Penske durante a semana, uma vez que o caminhão que transportava os equipamentos, incluindo os carros que seriam utilizados na corrida, se incendiou quando percorrida o Estado de Wyoming. Todos os equipamentos foram destruídos e obrigaram a equipe a remontar os carros utilizados nos testes realizados poucos dias antes em Sonoma.

O corrido deu ainda mais consistência à vitória de Castro Neves, para quem o feito foi uma recompensa pelo duro e inesperado trabalho executado por todos na equipe. "Foi uma ótima e especial semana para nós", disse Castro Neves. "Eles fizeram o serviço de dois dias em 12 horas. E, quando se vê uma equipe comprometida com isso, a vontade é de fazer o melhor possível por eles. Não há como agradecê-los suficientemente".

Hélio, que não vencia desde São Petersburgo, em abril do ano passado, teve uma atuação brilhante, ficando a 5,3 segundos do seu companheiro de equipe Ryan Briscoe, dando à Penske a sua segunda dobradinha no ano. Castro Neves assumiu a liderança definitiva na 59ª volta, quando o então líder Ernesto Viso fez seu último pit stop.

Com isso ele reduziu para 43 pontos sua diferença em relação ao primeiro colocado Scott Dixon, faltando duas corridas para o final da competição. Em todos os seus reabastecimentos, o piloto da Ganassi teve problemas, e o 12º lugar no fim retratou o que foi sua atuação.

Hélio abriu boa vantagem desde a largada e apesar de ter retornado no meio do pelotão depois da primeira parada nos pits, atrás de Dixon, a Penske executou uma perfeita estratégia que o garantiu a conquista. Agora, somente eles possuem chances de garantir o título, pois Tony Kanaan e Dan Wheldon saíram da disputa mesmo com os bons resultados conquistados.

Kanaan terminou em terceiro lugar depois de sair em quarto e liderar por algumas voltas quando os pilotos da Penske foram aos pits. Mesmo chegando ao pódio, o brasileiro não ficou satisfeito, por ter feito uma estratégia de duas paradas nos pits que o impossibilitou de brigar pela vitória, pois desde começo teve de economizar combustível. "Estou contente de levar a equipe entre os três primeiros novamente. Tenho de agradecer ao meu time. Mas fui obrigado a correr desde a primeira volta economizando combustível, e isso foi bem chato", diz.

Wheldon também fez uma grande prova. Mesmo largando da oitava fila, o inglês contou com a pista sem tráfego nas saídas dos pits para subir 12 posições e terminar em quarto, utilizando a tática definida pelo seu patrão Chip Ganassi em uma reunião antes da corrida. "Dou ao Chip muito do crédito. Scott está brigando pelo campeonato, então ele deu a ordem de tentar uma outra estratégia, fizemos isso e funcionou perfeitamente. Foi um belo trabalho dele e de todos. Os pit stops foram realmente muito bons", comemorou Wheldon.

Danica Patrick terminou em quinto, seu melhor resultado em um circuito permanente nesta temporada, assumindo o sexto lugar no campeonato. Na sexta posição chegou Ernesto Viso, que obteve um grande resultado, após avançar oito posições em relação à largada. Vitor Meira, Graham Rahal, Justin Wilson e Mário Moraes completaram a relação dos dez primeiros.

Mesmo figurando a maior parte da corrida nas dez primeiras posições, um erro de estratégia fez Bruno Junqueira ser somente o 17º colocado. Enrique Bernoldi foi medicado para agüentar as dores causadas por uma lesão na mão esquerda, contraída ao rodar nos treinos em virtude de uma falha na suspensão de seu carro. Apesar de entrar nos pits utilizando somente umas das mãos no volante, ele conseguiu ir até o fim e ficar no 21º lugar. Enquanto isso, seu companheiro de equipe, Jaime Câmara, foi somente o 24º.

GP de Sonoma
15ª etapa - 24/08/2009

Circuito misto com 2,520 milha
Infineon Raceway - Sonoma, Califórnia (Estados Unidos)
1) Hélio Castro Neves (BRA/Penske), 80 voltas
2) Ryan Briscoe (AUS/Penske), a 5s2926
3) Tony Kanaan (BRA/Andretti Green), a 16s6032
4) Dan Wheldon (ING/Ganassi), a 17s7720
5) Danica Patrick (EUA/Andretti Green), a 25s8458
6) Ernesto Viso (VEN/HVM), a 29s3472
7) Vitor Meira (BRA/Panther), a 29s9895
8) Graham Rahal (EUA/Newman Haas Lanigan), a 40s4577
9) Justin Wilson (ING/Newman Haas Lanigan), a 48s0377
10) Mário Moraes (BRA/Dale Coyne), a 50s0106
11) Buddy Rice (EUA/Dreyer & Reinbold), a 55s0361
12) Scott Dixon (NZL/Ganassi), a 55s7145
13) Hideki Mutoh (JAP/Andretti Green), a 56s3186
14) Marco Andretti (EUA/Andretti Green), a 57s5400
15) Oriol Servia (ESP/KV), a 58s3690
16) Mario Dominguez (MEX/Pacific Coast), a 1min00s738
17) Bruno Junqueira (BRA/Dale Coyne), a 1min00s945
18) Ryan Hunter-Reay (EUA/Rahal Letterman), a 1min00s946
19) Townsend Bell (EUA/Dreyer & Reinbold), a 1 volta
20) A.J. Foyt IV (EUA/Vision), a 1 volta
21) Enrique Bernoldi (BRA/Conquest), a 1 volta
22) Darren Manning (ING/Foyt), a 1 volta
23) Ed Carpenter (EUA/Vision), a 2 voltas
24) Jaime Câmara (BRA/Conquest), a 2 voltas
25) Will Power (AUS/KV), a 3 voltas
26) Marty Roth (CAN/Roth), a 4 voltas
27) Tomas Scheckter (AFS/Luczo Dragon), a 24 voltas

A classificação da Indy após quinze etapas
1) Scott Dixon (Ganassi) 576 pontos
2) Hélio Castro Neves (Penske) 533 pontos
3) Dan Wheldon (Ganassi) 452 pontos
4) Tony Kanaan (Andretti Green) 446 pontos
5) Ryan Briscoe (Penske) 390 pontos
6) Danica Patrick (Andretti Green) 345 pontos
7) Marco Andretti (Andretti Green) 327 pontos
8) Hideki Mutoh (Andretti Green) 315 pontos
9) Oriol Servia (KV) 313 pontos
10) Ryan Hunter-Reay (Rahal Letterman) 310 pontos
11) Vitor Meira (Panther) 301 pontos
12) Ed Carpenter (Vision) 294 pontos
13) Buddy Rice (Dreyer & Reinbold) 284 pontos
14) Darren Manning (Foyt) 279 pontos
15) Will Power (KV) 277 pontos
16) Justin Wilson (Newman Haas Lanigan) 271 pontos
17) Ernesto Viso (HVM) 262 pontos
18) Graham Rahal (Newman Haas Lanigan) 259 pontos
19) A.J. Foyt IV (Vision) 243 pontos
20) Enrique Bernoldi (Conquest) 220 pontos
21) Bruno Junqueira (Dale Coyne) 218 pontos
22) Mário Moraes (Dale Coyne) 217 pontos
23) Jaime Câmara (Conquest) 152 pontos
24) Marty Roth (Roth) 147 pontos
25) Townsend Bell (Dreyer & Reinbold) 117 pontos
26) Mario Dominguez (Pacific Coast) 112 pontos
27) Milka Duno (Dreyer & Reinbold) 112 pontos
28) Jay Howard (Roth) 72 pontos
29) John Andretti (Roth) 71 pontos
30) Franck Perera (Conquest) 56 pontos
31) Paul Tracy (Vision) 51 pontos
32) Tomas Scheckter (Luczo Dragon) 44 pontos
33) Sarah Fisher (Fisher) 25 pontos
34) Roger Yasukawa (Beck) 16 pontos
35) Davey Hamilton (Kingdom) 16 pontos
36) Buddy Lazier (Hemelgarn) 13 pontos
37) Alex Lloyd (Rahal Letterman) 10 pontos
38) Jeff Simmons (Foyt) 10 pontos

Infineon Raceway

Confira a programação para o GP de Sonoma, décima quinta etapa da temporada de 2008 da Fórmula Indy (horários de Brasília):

Sexta-feira (22/08)
15h00 - treino livre
18h45 - treino livre

Sábado (23/08)
13h30 - treino livre
17h15 - treino classificatório

Domingo (24/08)
13h45 - warm up
18h30 - GP de Sonoma (80 voltas)

Vencedor em 2007: Scott Dixon (NZL)
Pole em 2007: Dario Franchitti (ESC)

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Indy 2008: 14ª etapa – Kentucky



14ª etapa - GP de Kentucky
Scott Dixon ultrapassa Castro Neves na última curva e vence
Com a vitória, neozelandês abre 78 pontos de vantagem no campeonato

O piloto neozelandês Scott Dixon recuperou a diferença e ultrapassou na última curva o brasileiro Hélio Castro Neves para vencer a corrida noturna disputada oval do Kentucky, válida pela 14ª etapa da Fórmula Indy em 2008. Foi à segunda vitória seguida e a sexta na temporada de Dixon, que tenta chegar ao bicampeonato da Indy.

A bandeira amarela foi acionada em três ocasiões. Na 2ª volta, o australiano Will Power raspou no muro da curva 2. Na 81ª volta, corrida paralisada para limpar os detritos espalhados pelo asfalto. E na 133ª volta, novamente na curva 2, a venezuelana Milka Duno sofreu uma grande pancada. "Eu apenas estava virando o carro quando foi direto para o muro", disse Duno.

Castro Neves, que tentava obter a sua primeira vitória nesse ano, para impulsionar sua tentativa de ser chegar pela primeira vez ao título da Indy, pretendia ganhar utilizada uma estratégia de pits stops bastante arriscada, que o obrigou a andar em um ritmo muito lento nas voltas finais. Parecia que Hélio iria ter êxito quando tomou a ponta, a seis voltas do fim. Dixon, que dominara a maior parte da corrida de 200 voltas, foi obrigado a entrar nos pits para efetuar um rápido reabastecimento.

O neozelandês retornou com seis segundos atrás de Castro Neves, e consistentemente reduzia essa vantagem e, finalmente, subjugou seu adversário na curva 4 do oval de 1,5 milha, já quase sem combustível para completar o percurso. "Eu sabia que ele estava mais lento e acreditou que o alcançaria. Superá-lo na última curva foi fantástico", comemorava Dixon.

Foi à sétima vez que um decepcionado Castro Neves terminava em segundo lugar em 2008. "Foi uma grande estratégia. Tentei tudo, mas o segundo parece ser o meu lugar, o que eu posso dizer?" afirmou Castro Neves, tentando esconder a decepção. Dixon soma agora soma 480 pontos, 78 a mais que Castro Neves, quando ainda faltam três corridas a serem disputadas.

Marco Andretti, que liderou 38 voltas, foi o único a encarar Scott Dixon na pista, terminou em terceiro enquanto Vitor Meira, que largou em segundo, acabou em quarto. Meira acredita estar chegando o momento de vencer pela primeira vez na Indy, principalmente nos ovais, onde consegue acompanhar o desempenho das equipes Penske, Ganassi e Andretti Green. "Se continuarmos fazendo com um carro consistente, a vitória chegará", disse Vitor. Dan Wheldon novamente fez uma boa corrida em um oval, terminado em quinto. Um dos destaques foi o sexto lugar de Ed Carpenter, que ainda fez a melhor volta da prova. Ryan Briscoe ficou em sétimo e não tem mais chances de ser campeão.

Tony Kanaan terminou em oitavo, após seu carro não estar rápido no início, quando caiu para o 15º lugar depois de largar em sétimo, conseguiu se recuperar a partir da segunda parada nos pits, chegando figurar em terceiro na 100ª volta, mas sua última parada o fez perder posições quando era o quarto. "Obviamente, a oitava colocação não era o que esperávamos", lastimou. "No entanto, tivemos uma corrida muito complicada no início, mas meus mecânicos melhoraram o carro em cada parada nos boxes e ficamos mais competitivos. Mas foi uma noite muito difícil para nós", finalizou.

Embora não tenha completado muitas voltas nos treinos livres, numa pista onde nunca havia corrido, e largando em último, Bruno Junqueira estava satisfeito com sua atuação no Kentucky. O piloto da Dale Coyne conquistou 12 posições, obtendo seu melhor resultado em um oval no ano, ao ser o 14º colocado. Jaime Câmara, da Conquest, enfrentou problemas de estabilidade no carro durante toda a prova, ficando em 16º. Mário Moraes, da Dale Coyne, encerrou em 17º e último lugar. Enrique Bernoldi passou por dificuldades desde os treinos, quando o motor explodiu. Na corrida sofreu novamente, dessa vez por conta de pneu furado, que o obrigou a entrar nos pits para efetuar a troca. Ao retornar para disputa, o carro não recuperou o rendimento, sendo chamado pelos comissários de prova para voltar aos pits e abandonar, por representar risco aos outros pilotos.

GP do Kentucky
14ª etapa - 09/08/2009
Circuito oval com 1,500 milha

Kentucky Speedway - Esparta, Kentucky (Estados Unidos)
1) Scott Dixon (NZL/Ganassi), 200 voltas
2) Hélio Castro Neves (BRA/Penske), a 0s5532
3) Marco Andretti (EUA/Andretti Green), a 0s5707
4) Vitor Meira (BRA/Panther), a 0s9102
5) Dan Wheldon (ING/Ganassi), a 2s1472
6) Ed Carpenter (EUA/Vision), a 5s9531
7) Ryan Briscoe (AUS/Penske), a 6s2271
8) Tony Kanaan (BRA/Andretti Green), a 7s0932
9) Ryan Hunter-Reay (EUA/Rahal Letterman), a 10s9526
10) Buddy Rice (EUA/Dreyer & Reinbold), a 21s6858
11) Danica Patrick (EUA/Andretti Green), a 1 volta
12) Oriol Servia (ESP/KV), a 1 volta
13) Ernesto Viso (VEN/HVM), a 2 voltas
14) Bruno Junqueira (BRA/Dale Coyne), a 2 voltas
15) Sarah Fisher (EUA/Fisher), a 2 voltas
16) Jaime Câmara (BRA/Conquest), a 3 voltas
17) Mario Moraes (BRA/Dale Coyne), a 5 voltas
18) Hideki Mutoh (JAP/Andretti Green), a 43 voltas
19) Darren Manning (ING/Foyt), a 53 voltas
20) A.J. Foyt IV (EUA/Vision), a 64 voltas
21) Milka Duno (VEN/Dreyer & Reinbold), a 70 voltas
22) Enrique Bernoldi (BRA/Conquest), a 76 voltas
23) Marty Roth (CAN/Roth), a 102 voltas
24) Justin Wilson (ING/Newman Haas Lanigan), a 118 voltas
25) Graham Rahal (EUA/Newman Haas Lanigan), a 172 voltas
26) Will Power (AUS/KV), a 195 voltas

A classificação da Indy após catorze etapas
1) Scott Dixon (Ganassi) 558 pontos
2) Hélio Castro Neves (Penske) 480 pontos
3) Dan Wheldon (Ganassi) 420 pontos
4) Tony Kanaan (Andretti Green) 411 pontos
5) Ryan Briscoe (Penske) 350 pontos
6) Danica Patrick (Andretti Green) 315 pontos
7) Marco Andretti (Andretti Green) 311 pontos
8) Ryan Hunter-Reay (Rahal Letterman) 298 pontos
9) Hideki Mutoh (Andretti Green) 298 pontos
10) Oriol Servia (KV) 298 pontos
11) Ed Carpenter (Vision) 282 pontos
12) Vitor Meira (Panther) 275 pontos
13) Will Power (KV) 267 pontos
14) Darren Manning (Foyt) 267 pontos
15) Buddy Rice (Dreyer & Reinbold) 265 pontos
16) Justin Wilson (Newman Haas Lanigan) 249 pontos
17) Graham Rahal (Newman Haas Lanigan) 235 pontos
18) Ernesto Viso (HVM) 234 pontos
19) A.J. Foyt IV (Vision) 231 pontos
20) Enrique Bernoldi (Conquest) 208 pontos
21) Bruno Junqueira (Dale Coyne) 205 pontos
22) Mário Moraes (Dale Coyne) 197 pontos
23) Jaime Câmara (Conquest) 140 pontos
24) Marty Roth (Roth) 137 pontos
25) Milka Duno (Dreyer & Reinbold) 112 pontos
26) Townsend Bell (Dreyer & Reinbold) 105 pontos
27) Mario Dominguez (Pacific Coast) 98 pontos
28) Jay Howard (Roth) 72 pontos
29) John Andretti (Roth) 71 pontos
30) Franck Perera (Conquest) 56 pontos
31) Paul Tracy (Vision) 51 pontos
32) Tomas Scheckter (Luczo Dragon) 34 pontos
33) Sarah Fisher (Fisher) 25 pontos
34) Roger Yasukawa (Beck) 16 pontos
35) Davey Hamilton (Kingdom) 16 pontos
36) Buddy Lazier (Hemelgarn) 13 pontos
37) Alex Lloyd (Rahal Letterman) 10 pontos
38) Jeff Simmons (Foyt) 10 pontos

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Porsche está considerando retorno a Fórmula Indy

O site alemão Motorsport-total.com publicou uma reportagem em que afirma estar a marca alemã Porsche interessada em retornar a Indy, após a confirmação da utilização de motores turbo pela categoria a partir de 2011, quando o regulamento técnico sofrerá drásticas mudanças. Para que isso se torne fato consumado, é necessária a definição do pacote de especificações do novo motor, o que será debatido no segundo encontro promovido pela IRL, marcado para em Indianápolis nesse mês de setembro.

Especula-se que existem entre três ou quatro fabricantes que estudaram ingressar na Indy, e uma delas é a Porsche. O propulsor deve ser um turbo com 1,5 litro e 1,5 bar, o que para os alemães seria o motor ideal na opinião do diretor de desenvolvimento da montadora de Stuttgart, Wolfgang Dürheimer, que acredita que no futuro, a tendência no automobilismo será "menor cilindrada, com um motor turbo".

Vencer as 500 milhas de Indianápolis é um objetivo antigo da Porsche, que já participou da categoria em dois períodos, sem muito sucesso. Entre o meio e o fim dos anos 1970, eles criaram um projeto para disputar as 500 milhas, que só ficou pronto em 1979, quando o havaiano Danny Ongais utilizando o Interscopr Porsche turbo V6 tentaria a classificação para a famosa corrida.

Mas a briga política entre a Cart e a Usac, que na época causou a primeira separação da Indy, adiou o sonho. Faltando menos de dois meses para a corrida, a Usac - entidade que naqueles tempos fazia o regulamento das 500 milhas - resolveu alterar o regulamento dos motores, o que prejudicou o desenvolvimento da Porsche, que não teria como fez um propulsor competitivo em tão curto tempo, desistindo antes dos treinos oficiais começarem.

Em 1988, outra tentativa, outro fracasso. Dessa vez com equipe própria e contando com o piloto italiano Teo Fabi, com larga experiência na Fórmula 1, além de uma bem-sucedida passagem anterior na Indy, e os chassis da March juntamente com o patrocínio da marca de lubrificantes Quaker State. Mesmo conseguindo uma vitória em 1989, no GP de Mid-Ohio, abandonaram a categoria outra vez no fim de 1990, após um ano de resultados poucos expressivos, mesmo contanto com o reforço do patrocínio da cervejaria australiana Foster's, que possibilitou o surgimento de um segundo carro pilotado pelo norte-americano John Andretti.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Galeria da Fama: Paul Tracy (parte final)


Então, ocorreu a reunificação da Indy em fevereiro desse ano. Ainda com quatro anos de contato a cumprir, Tracy pela primeira vez em sua carreira fica desempregado, já que a Forsythe anunciou que não iria participar da temporada 2008, alegando não dispor dos recursos e patrocinadores necessários para competir na nova categoria. Paul começou a procurar uma nova equipe. O problema é que todas as vagas de equipes competitivas já estavam preenchidas, e as organizações menores não dispunham de um orçamento capaz de atender as exigências do piloto.

Ele esperava receber um convite para disputar as 500 milhas de Indianápolis, mas ao invés disso, a Kingdom acabou chamando o norte-americano Davey Hamilton. Com tantas dificuldades, Tracy admitiu até mesmo aposentar-se, já que estava receoso em aceitar o único convite que recebeu, no caso, o da Vision, equipe de Tony George, por achar que ela não lhe daria possibilidade de vencer corridas e disputar campeonatos.


Finalmente mudou de idéia e aceitou a oferta de George, principalmente depois da evolução que a equipe demonstrou nos ovais, como na prova de abertura em Homestead, onde a Vision classificou-se na segunda e terceira posições no grid. Agora o desafio era encontrar patrocinadores dispostos a investir nesse projeto com mais da metade do campeonato disputado. No fim, deu todo certo, já que a cadeia de lanchonetes Subway se dispôs a bancar as despesas, enquanto a preparação do carro ficaria ao encargo da Walker, equipe que pretende retornar à categoria em 2009. Por enquanto, só ficando definida a participação na etapa de Edmonton, no Canadá.

Até mesmo Tracy duvidava que conseguisse ser competitivo, em razão da falta de tempo para treinar e conhecer a equipe. “Não temos nenhum tipo de objetivo como, por exemplo, ganhar esta corrida”. Objetivo real era assegurar uma vaga no restante da temporada ou para 2009 e voltar às competições da Indy.


Para felicidade do público local, Paul fez uma corrida magnífica, como nos velhos tempos. Mesmo largando numa modesta 15ª colocação, conseguiu ganhar 11 posições durante a prova, chegando num excelente quarto lugar, bem na frente dos pilotos titulares da Vision, A.J. Foyt IV e Ed Carpenter.

Aos críticos que disseram que ele precisava provar seu valor como piloto, a resposta foi dada, o que para ele e seus fãs, deve o sabor de vitória. Que seja a primeira de muitas outras conquistas nesse novo renascimento do mais querido piloto de monopostos da América do Norte.

Histórico do Piloto
2007 - Equipe Forsythe, 11º colocado, 1 vitória, 171 pontos.
2006 - Equipe Forsythe, 7º colocado, 209 pontos.
2005 - Equipe Forsythe, 4º colocado, 2 vitórias, 3 poles, 246 pontos.
2004 - Equipe Forsythe, 4º colocado, 2 vitórias, 3 poles, 254 pontos.
2003 - Equipe Forsythe, campeão, 7 vitórias, 6 poles, 226 pontos.
2002 - Equipe Green, 11º colocado, 1 vitória, 101 pontos.
2001 - Equipe Green, 14º colocado, 73 pontos.
2000 - Equipe Green, 5º colocado, 3 vitórias, 1 pole, 134 pontos.
1999 - Equipe Green, 3º colocado, 2 vitórias, 161 pontos.
1998 - Equipe Green, 13º colocado, 61 pontos.
1997 - Equipe Penske, 5º colocado, 3 vitórias, 2 poles, 121 pontos.
1996 - Equipe Penske, 13º colocado, 3 poles, 60 pontos.
1995 - Equipe Newman Haas, 6º colocado, 2 vitórias, 4 poles, 115 pontos.
1994 - Equipe Penske, 3º colocado, 3 vitórias, 4 poles, 152 pontos.
1993 - Equipe Penske, 3º colocado, 5 vitórias, 2 poles, 157 pontos.
1992 - Equipe Penske, 12º colocado, 1 pole, 59 pontos.
1991 - Estréia na Fórmula Indy, equipes Dale Coyne e Penske, 21º colocado, 6 pontos.
1990 - Campeão da Indy Lights, 9 vitórias, 7 poles.
1989 - Indy Lights, 8º colocado.
1988 - Indy Lights, 1 vitória, 9º colocado.
1987 - Fórmula 2000, 1 vitória. SCCA Endurance. Grandstand Inglesa.
1986 - Fórmula 2000, 1 vitória. Can-Am, 1 vitória.
1985 - Campeão da Fórmula Ford Canadense.
1984 - Começa a correr de Kart. Mundial de Kart, 6º colocado.

Estatísticas na Fórmula Indy
GPs disputados: 264
Vitórias: 31
Pódios: 75
Poles: 25

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Kentucky Speedway



O Kentucky Speedway é um circuito trioval de 1,500 milha, localizado na região centro-norte do Estado do Kentucky, próximo a Esparta, o palco da 14ª etapa da Fórmula Indy. Serão 200 voltas, totalizando 300 milhas de extensão.

A pista foi inaugurada em 2000, possuindo curvas com inclinações de 14 graus, com uma volta sendo percorrida em torno de 25 segundos durante a corrida. A classificação para o grid de largada será definido com a média das quatro voltas cronometradas de cada piloto.

Essa será a penúltima prova em um oval nessa temporada, e depois dessa, restarão somente mais três provas para definir o campeonato, em Sonoma, Detroit e Chicago. Ainda será disputada uma corrida extra-campeonato em Surfer's Paradise, na Austrália, no dia 26 de outubro.

E como sempre, o favoritismo recai sobre a Ganassi e principalmente no neozelandês Scott Dixon, que lidera a classificação, com 65 pontos na frente do vice-líder Hélio Castro Neves, da Penske. O companheiro de equipe de Dixon, o inglês Dan Wheldon, é o terceiro com 115 pontos de desvantagem, seguido por Tony Kanaan, a 118 pontos do primeiro colocado.

Para esse ano, os pilotos terão que se adaptar às novas condições da disputa na corrida, pois com o aumento no número de carros em relação ao ano passado, o tráfego se tornou um fator decisivo para um grande resultado no Kentucky.

Antes, os carros tinham diminuídos ao máximo a pressão aerodinâmica, e assim, os pilotos não podiam cometer erros na condução, em razão desse acerto, quando se tinha um carro pela frente, a forte turbulência ocasionava perda de aderência, aumentando o risco de acidentes.

Agora, as equipes estudam qual o melhor acerto a ser utilizado nessas novas condições, sendo os treinos livres dessa sexta feira muitos importantes para se definir a estratégia a ser seguida para a corrida.

Devido a essa preocupação, a Firestone disponibilizará um novo composto que será usando tanto em Kentucky, quanto na última prova de oval do ano, em Chicago. O objetivo é conseguir uma maior aderência nesses circuitos.

O formato dos pneus será o mesmo dos utilizados normalmente em outros ovais de 1,500 milha, com os pneus direitos possuindo um diâmetro maior em meia polegada em relação aos esquerdos. No total, vão ser 1008 pneus, sendo oito jogos (32 unidades) para cada carro.

Confira a programação para o GP do Kentucky, décima quarta etapa da temporada de 2008 da Fórmula Indy (horários de Brasília):

Sexta-feira (08/08)
12h15 - treino livre
15h45 - treino livre
19h30 - treino classificatório

Sábado (09/08)
19h30 - GP do Kentucky (200 voltas)

Vencedor em 2007: Tony Kanaan (BRA)
Pole em 2007: Tony Kanaan (BRA)

Galeria da Fama: Paul Tracy (parte 3)


Em 2005, o campeonato começou muito bem para Paul. Ele liderou a classificação nas cinco primeiras corridas, vencendo em Milwaukee e Cleveland. Porém a falta de sorte e os erros caracterizaram o restante do ano. Em Toronto, Tracy foi vítima do regulamento. Ele liderava a corrida e se preparava para mais um pit stop quando surgiu uma bandeira amarela. Os boxes ficaram fechados e ela não teve combustível para continuar na pista até a abertura dos boxes.

Em Denver, o piloto liderava a corrida, com mais de dez segundos de vantagem sobre Sebastien Bourdais, quando bateu sozinho na 63ª volta. Uma forte colisão com Bourdais em Las Vegas encerrou com suas chances de disputar o título. Terminou o ano em quarto. Contrariado com a perda de competitividade da equipe, além da redução de salários e premiações, testou em agosto um carro da Nascar, buscando novos rumos na carreira.

Parecia que 2006 seria um ano de transição para Tracy, com o piloto disputando 6 etapas da Nascar Nationwide Series pela equipe de Frank Cicci, com o objetivo de fechar um contrato para uma temporada completa para 2007, mudando definitivamente de categoria. No entanto, por uma série de razões, inclusive os maus resultados nas três primeiras corridas na Nationwide, fizeram Paul reconsiderar sua decisão, determinando que ele trata-se a Indy como sua melhor opção.

Em maio, anunciou a renovação do contrato com a Forsythe por mais cinco temporadas (até 2011). Tracy tinha afirmado ter planos para competir na Nationwide em 2007 pela Riley D'Hondt com o patrocínio da SportClips, mas então, disse ter desistido da Nascar. Em novembro, ao sair embriagado de uma festa, acabou tombando um carrinho de golfe, fraturou um osso nas costas e ficando fora da última etapa da temporada, disputada na Cidade do México.


Com tanta coisa acontecendo de uma vez, não é de se admirar que tenha dito um ano tão ruim, com muitos abandonos e quase sempre envolvido em acidentes e brigas. Uma das mais notórias ocorreu em San Jose, quando brigou com Alex Tagliani nos pits depois que Tracy, que acabou saindo da pista, acertou o carro de Tagliani na 54ª volta. Como punição, perdeu sete pontos e teve de pagar uma multa.

Outro momento tenso ocorreu na etapa seguinte, em Denver, onde Tracy, que estava sob observação após a confusão de San Jose, bateu em Sebastien Bourdais na última volta, e os dois quase se agrediram fisicamente. Os dirigentes consideraram que as atitudes do canadense na pista violaram novamente as regras, sendo punido em três pontos no campeonato, pagou multa de 25 mil dólares e teve seu período de observação prorrogado até a corrida de Surfer’s Paradise.

Para piorar ainda mais, seu companheiro de equipe e apadrinhado A.J. Allmendinger fez um campeonato magnífico, substituindo o trapalhão Mario Dominguez, sendo o único a ameaçar o domínio de Bourdais naquele ano, o que lhe valeu a transferência para a série principal da Nascar financiado pela Toyota e Red Bull, indo justamente para onde Paul mais desejava estar nesse período.


Definitivamente 2007 é um ano a ser esquecido. A Forsythe estava com sérias dificuldades financeiras, não tinha orçamento o suficiente nem para alinhar um segundo carro, tamanha a falta de patrocinadores. De última hora, acertam novamente com Mario Dominguez, graças a algumas empresas mexicanas, que resolveram bancá-lo nas três primeiras corridas daquela temporada.

Mesmo assim, Paul estava motivando, principalmente pela adoção de um novo chassi que teoricamente aproximaria as equipes, depois de anos de um monótono domínio da agora Newman Haas Lanigan e de Sebastien Bourdais.

Na corrida de abertura, disputada nas ruas de Las Vegas, largou em segundo, e na largada, assumiu a liderança, perdendo a posição na 9ª volta para Will Power. No primeiro pit stop, teve problemas ao reabastecer, deixando o pit lane com combustível suficiente para fazer somente quatro voltas, sendo obrigado a realizar uma parada não programada, caindo para o nono lugar. Ainda conseguiu recuperar-se, chegando em terceiro.


Porém, em 14 de abril, durante uma sessão de treinos livres antes da corrida de Long Beach, sofre uma forte batida contra um muro de concreto, sofrendo uma fratura na primeira vértebra lombar, sendo substituído por Oriol Servia nessa prova e em mais na etapa de Houston. No fim de maio, recebe a luz verde dos médicos para o retorno que acontece no autódromo de Portland em 10 de junho.

Seu único grande momento no ano aconteceu duas semanas depois em Cleveland, quinta etapa, realizada no dia 24 de junho. Tracy venceu uma corrida muito tumultuada, onde nas seis primeiras voltas se viu envolvido em dois acidentes (o primeiro com Graham Rahal e o outro com Bruno Junqueira), que o obrigou a entrar nos pits para trocar a asa dianteira por duas vezes. A mudança forçada na programação dos reabastecimentos garantiu sua 31ª vitória na Fórmula Indy, na frente do holandês Robert Doornbos, da Minardi.

Nas outras provas, foi superado pelo seu companheiro de equipe Oriol Servia, que teve maior regularidade, e desenvolveu o novo equipamento, terminado em sexto na classificação final, ao contrário dos acidentes e dos maus resultados de Tracy, que ficou somente na décima primeira posição.

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Galeria da Fama: Paul Tracy (parte 2)


Tracy teve uma temporada de extremos em 1997. O começo foi arrasador, pois venceu três etapas consecutivas, em Nazareth, Rio de Janeiro e Madison, e assumiu a liderança, com 18 pontos sobre o segundo colocado, Alessandro Zanardi. A partir de Detroit sua sorte mudou, quando foi vetado pelo diretor médico da Cart, Steve Olvey, e não pôde disputar o Grande Prêmio em razão de dores agudas na coluna cervical depois de sentir vertigens já no treino de sábado e passou mal novamente durante o warm up no domingo. A partir de Mid-Ohio, não pontuou mais, caindo para o quinto lugar na tabela de pontuação geral do campeonato. Tornou-se o sétimo piloto a ganhar três corridas seguidas em uma mesma temporada e o primeiro a não conquistar o título após chegar a essa marca. Paul Tracy conseguiu ainda a 99ª vitória da Penske na Indy. A equipe teve de esperar por mais três anos para chegar à marca centenária, feito atingido pelo brasileiro Gil de Ferran em Nazareth.

Fez, em 1998, sua pior temporada na Indy, no seu primeiro ano como piloto da Green. Terminou somente três provas entre os cinco melhores, enquanto seu companheiro de equipe, Dario Franchitti, conquistou três vitórias. Para piorar, foi o piloto mais indisciplinado que a categoria já teve em um só campeonato. Foi culpado por vários acidentes, recebendo diversas penalidades. Em Detroit, foi multado em 20 mil dólares e foi desclassificado em Portland. Em Elkhart Lake, terminou seu período de observação, porém foi multado em 5 mil dólares na corrida seguinte em Houston, em conseqüência do empurrão que aplicou no seu patrão, Barry Green nos boxes, quando ele fez um gesto indicando que o piloto deveria usar a cabeça, após tentar uma ultrapassagem impossível sobre o líder da corrida e seu parceiro, Dario Franchitti, que saiu ileso do acidente, mas o carro de Tracy teve a suspensão dianteira direita quebrada.

Mas a maior confusão ficou para Surfer's Paradise, envolvendo seu antigo desafeto Michael Andretti, que bloqueou as rodas numa tentativa de ultrapassagem e jogou Tracy longe. O canadense deu uma fechada no norte-americano na reta, mas levou a pior: recebeu um toque na traseira, decolou na zebra e teve um pneu furado e a suspensão e os freios traseiros quebrados. Andretti fez então um protesto formal a Wally Dallenbach, chefe dos comissários. O dirigente examinou o vídeo da batida, punido o canadense com uma corrida de suspensão, que foi cumprida somente na prova inaugural da próxima temporada, no oval de Homestead. E se a situação estava ruim, ficou ainda pior. Tracy liderava a última prova do ano, em Fontana, quando a cinco voltas do fim, rodou na curva 2 e parou na grama, quando parecia com a vitória nas mãos. Terminou o campeonato em 13º.


Embora não tenha disputado a primeira corrida, Paul teve uma das melhores temporadas de sua carreira em 1999. Conquistou duas vitórias e ficou em terceiro no campeonato, com 161 pontos, após disputar 19 corridas, igualando seus melhores resultados de 1993 e 1994, quando ainda estava na Penske. Foi um dos quatro pilotos a vencer mais de uma prova naquele ano, triunfando em Milwaukee e Houston, e subindo ao pódio por sete vezes, com dois segundo lugares (Toronto, Detroit e Mid-Ohio) e duas terceiras posições (Nazareth e Michigan). Depois de pontuar em somente duas, entre as cinco primeiras provas que disputou, terminou onze vezes nos pontos nas 14 corridas restantes. Foi quatro pódios seguidos (Toronto, Michigan, Detroit e Mid-Ohio), a maior quantidade durante a temporada, e pontuando em oito eventos consecutivos, desde Milwaukee até Mid-Ohio.

Novamente outro campeonato de sucesso para Tracy em 2000, quando venceu em Long Beach, Elkart Lake e Vancouver e fez uma pole position em Michigan (sua primeira desde Milwaukee em 1997). Terminou o ano em quinto, marcando pontos em onze das vinte corridas. Liderou a competição desde a segunda corrida, em Long Beach, até a sétima, em Detroit, disputando o título até na última etapa, no oval de Fontana, quando abandona, com apenas 23 voltas completadas, por problemas de motor.

Um dos piores anos na carreira ocorreu em 2001, na sua quarta temporada junto a Green. O começo parecia animador, pontuando nas três primeiras corridas, sempre entre os quatro melhores: foi terceiro em Monterrey, quarto em Long Beach, e finalmente terceiro em Nazareth. Mas depois, só pontuou em outros três eventos. Perdeu cinco pontos, em duas punições, por aprontar bastante na maioria das provas, classificando-se no campeonato apenas em 14º, com 73 pontos.



Com a Green, Tracy retornou as 500 milhas de Indianápolis em 2002, onde correria pela primeira vez desde 1995. Só não venceu de maneira triunfante, porque depois de assumir a ponta, ao ultrapassar Hélio Castro Neves quando faltavam apenas duas voltas para o final, os comissários descobriram que o canadense tinha feito a manobra depois de a bandeira amarela ter sido acionada, em virtude do acidente entre Laurent Rendon e Bubby Lazier.

Alguns acreditam que Tracy foi prejudicado por ser um piloto de uma equipe que disputava na época a Indy, organizada pela Cart, rival da dissidente IRL, comandada pelo proprietário do circuito de Indianápolis, Tony George. Como nos dois anos anteriores a vitória tinha ficado com equipes da Cart, não era interessante uma terceira conquista consecutiva deles. Uma semana depois, venceu em Milwaukee, já pelo campeonato da Indy, e conquistou mais três pódios. Ainda foi pole em Toronto, Vancouver e Milwaukee, terminado em 11ª no campeonato.



Finalmente, em 2003, Paul Tracy conquista o título da Fórmula Indy, ao se transferir da Green (que passou a se chamar Andretti Green e mudou para IRL) para Forsythe durante os testes da primavera, fazendo uma das melhores campanhas de um campeão na história da categoria. Tornou-se o primeiro a vencer em 32 anos as três primeiras corridas de uma temporada, com vitórias em São Petersburgo, Monterrey e Long Beach. Suas outras conquistas ocorreram em Toronto (sua melhor atuação na temporada e em sua carreira, quando largou da pole, e liderou todas as 112 voltas, não perdendo a primeira posição nem durante os pit stops), Vancouver, Mid-Ohio e Cidade do México. Liderou 658 voltas, fez seis poles, e dez pódios.

Com a proibição da propaganda de cigarros no Canadá, a sua equipe perdeu o seu principal patrocinador para a temporada seguinte. Ao mesmo tempo, a Cart faliu e os seus bens foram leiloados pela Corte de Falências de Indiana. A série foi comprada por Kevin Kalkhoven, Paul Gentilozzi e Gerald Forsythe, dono da equipe de Tracy. A falta de patrocínio atrapalhou o desempenho da equipe nas pistas, e Tracy não foi capaz de defender seu título em 2004, que foi conquistado pelo então novato Sebastien Bourdais. Terminou em quarto, com vitórias em Long Beach e Vancouver e poles em Vancouver, Cleveland e Surfer's Paradise.

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Galeria da Fama: Paul Tracy (parte 1)



Paul Anthony Tracy nasceu em 17 de dezembro de 1968, em Scarborough, Toronto, Ontário, Canadá. Compete na Fórmula Indy desde 1991, e é atualmente, o piloto mais experiente e popular da categoria. No Brasil é conhecido como "Senhor apronta-tudo", em razão de sua incrível capacidade de se envolver nas mais bizarras confusões em uma corrida, nos momentos mais inoportunos. Desde 2006 reside em Fort Lauderdale, Flórida, na companhia de seus dois filhos, Alysha e Conrad e da esposa Patty.

Fascinado por carros desde garoto, Paul participou de sua primeira corrida de kart em 1984, no kartódromo de Goodwood, localidade vizinha a sua cidade-natal, quando tinha 15 anos. Naquele mesmo ano foi o sexto no campeonato mundial de Kart. Com apenas 16 anos, em 1985, tornou-se o mais jovem piloto da história a ser campeão da Fórmula Ford canadense. Obteve outro recorde de precocidade em 1986, ao vencer uma etapa da Can-Am com somente 17 anos. Além disso, venceu a etapa de Sanair na sua primeira temporada de Fórmula 2000.

Ficou mais um ano na Fórmula 2000, e somou outra vitória. Competiu também em provas da SCCA Endurance Series, nas 24 Horas de Mosport, e na Grandstand Series Inglesa. Em 1988, ficou em nono em sua estréia na Indy Ligths, e venceu logo em sua primeira corrida, em Phoenix, além de terminar entre os dez primeiros em cinco oportunidades. Ficou em oitavo no seu segundo ano na Indy Lights, subindo três vezes ao pódio, obtendo como melhores resultados dois segundos lugares em Phoenix e Portland.

Tornou-se em 1990, o campeão da Indy Lights, com nove vitórias e sete poles em 14 etapas, estabelecendo o recorde de vitórias e poles naquela ocasião. Fez um bem-sucedido teste com a equipe Truesports, já planejando se juntar às fileiras da Fórmula Indy em 1991. Ainda foi agraciado com o prêmio Bruce McLaren emitido pela British Racing Drivers' Club, entregue ao piloto mais promissor do ano.



No ano seguinte, competiu em seu primeiro evento de Fórmula Indy em Long Beach, Califórnia, largando na 14ª posição e terminando em 22º. Então na metade de 1991, assinou um contrato para ser piloto de testes da Penske. Teve a chance de disputar três provas pela equipe naquela ocasião. Sua primeira corrida na nova casa foi em Michigan, onde se classificou em oitavo. No entanto, sua apresentação durou apenas três voltas, pois sofreu um acidente, fraturando a perna direita. Recuperado, voltou somente para participar das últimas duas corridas do ano. No seu retorno, em Nazareth, conseguiu seu melhor resultado na temporada, uma sétima posição.

Iniciou novamente outro campeonato como piloto de testes da Penske em 1992. Ficou estabelecido que Paul fosse disputar somente algumas corridas. No entanto, participou de 11 etapas, substituindo o veterano Rick Mears, que convalescia de uma cirurgia no punho. Tracy subiu três vezes ao pódio, incluindo dois segundos lugares em Michigan e Mid-Ohio, ficando em 12º lugar no geral. Obteve sua primeira pole em Elkhart Lake. Liderou sete corridas, ficando classificado em quarto entre os pilotos que mais voltas estiveram na liderança.

Seu primeiro campeonato completo como titular na Fórmula Indy veio em 1993, e ele venceu cinco vezes, mesmo número do campeão Nigel Mansell. A sua primeira vitória de sua carreira na Indy chegou no circuito de rua montado em Long Beach, largando na segunda posição. Venceu também em Cleveland, Toronto, Elkhart Lake e Laguna Seca, e largou na pole em Cleveland e Elkhart Lake. Além disso, foi o piloto que liderou mais voltas (757 de 2,112 possíveis), terminando o ano no terceiro lugar.

A temporada de 1994 começou pífia, com Tracy marcando apenas dois pontos nas quatro primeiras corridas. Ele recuperou-se do mau início e subiu ao pódio em oito das doze corridas finais, com vitórias em Detroit, Nazareth (sua primeira em um oval), e Laguna Seca. O terceiro lugar obtido por Paul no final da temporada demonstrou a superioridade do "Time dos Sonhos" montado pela Penske na época. Com Al Unser Jr. conquistando o título e Emerson Fittipaldi sendo o vice. Nesse ano, realizou ainda um teste com a equipe Benetton de Fórmula 1, no autódromo português do Estoril, onde fez o sexto tempo nos treinos particulares, 1min22s79. Tracy não aceitou os termos do contrato apresentado pelo chefe da equipe, Flavio Briatore, que exigia um contrato de cinco temporadas, o que não lhe agradou.

Apesar das três temporadas bem sucedidas na Penske, Paul assinou com a Newman Haas para a temporada 1995. Embora tendo vencido duas corridas (Surfer's Paradise e Milwaukee) e terminado o campeonato em sexto, Tracy regressou a Penske para 1996. Seu retorno a equipe foi uma decepção, com ele terminando o ano sem vencer e em 13º no campeonato. Ainda não correu as etapas de Michigan e Mid-Ohio por conta do acidente ocorrido durante os treinos em Michigan.

terça-feira, 29 de julho de 2008

Indy 2008: 13ª etapa – Edmonton


13ª etapa - GP de Edmonton
Scott Dixon vence em Edmonton e fica perto do título
Castro Neves vê neozelandês vencer e garantir 65 pontos de vantagem na liderança

Scott Dixon superou a pressão exercida por Hélio Castro Neves, para vencer a corrida em Edmonton, 13ª etapa da Fórmula Indy. "A minha equipe fez um grande trabalho", disse o neozelandês de 28 anos, da Ganassi. "Acho que, neste ponto do campeonato, é fundamental para a equipe. Hélio esteve muito forte nas últimas duas corridas. Ele tentou nos perseguir, mas pudemos obter um pequeno ganho sobre ele neste fim de semana".

Durante a primeira metade da metade da corrida, Dixon esteve atrás dos pilotos da Penske. Castro Neves e Ryan Briscoe, que largou da pole position. A reviravolta ocorreu quando eles aproveitaram uma bandeira amarela para fazer o segundo pit stop, na 48ª volta. A Ganassi foi mais rápida, colocando Dixon na frente de Castro Neves e Briscoe.

A partir de então, Dixon só teve de esperar os pilotos que não pararam nos pits, no caso eram Tony Kanaan, A.J. Foyt IV, Buddy Rice e Ed Carpenter, pararem e assim assumir a liderança na 62ª volta para não mais largar. No fim, agüentou forte pressão, enquanto seu perseguidor, Castro Neves, acabou errando.

"Essa diferença é muito grande. Temos apenas de nos manter assim para as próximas quatro provas. Precisamos ser consistentes e continuar marcando pontos. Essa vitória foi fundamental para nós no campeonato", afirmou Dixon.

Essa foi a quinta vitória nesta temporada, aumentado seu total para 505, pontos, abrindo 65 pontos de vantagem sobre Hélio Castro Neves, e caminha firmemente para o título. Dixon possui quinze vitórias. Nesse ano, ele triunfou em Nashville, Miami, Texas e Indianápolis. Ainda conseguiu dez pódios e cinco poles. Já Hélio Castro Neves ainda não venceu nenhuma vez em 2008.

No fim, Hélio estava com os pneus dianteiros muito desgastados. Por isso, ficou tentando economizar combustível, mesmo antes do erro. "A única coisa que eu poderia fazer era manter o contato com o Dixon. Eu tentei por muitas vezes colocar pressão e tentar ultrapassá-lo, mas ele nunca comete erros," comentou Castro Neves. "Vou continuar pressionando, pois ainda não está acabado para a Penske ainda", garantiu.

Justin Wilson, da Newman Haas Lanigan, que ganhou em Edmonton há dois anos, terminou em terceiro lugar, seu melhor resultado na Indy reunificada, confirmando o ótimo desempenho demonstrado nos treinos, quando sempre andou entre os mais rápidos.

Outro destaque da prova foi à volta de Paul Tracy às pistas, depois de três meses parado. Sua presença animou o público canadense, que viu seu ídolo largar em 15º, e com uma ótima atuação, juntamente com um bem-sucedido trabalho nos boxes, chegou em quarto. Isso correndo num esquema montando de última hora pela Vision, mas utilizando a estrutura da Walker, equipe que planeja disputar outras provas ainda em 2008 e participar toda a temporada do ano que vêm.

"A Walker preparou o carro em duas semanas e eu não pilotava desde abril. Mesmo assim, mostramos que merecemos um espaço na categoria. Se não precisássemos economizar combustível, poderíamos ter conquistado um pódio", desabafou. Para Tracy, quarta posição em Edmonton foi "quase como uma vitória". Ele ainda não confirmou sua participação no restante do ano, pois negocia com os patrocinadores e a equipe a manutenção desse trabalho.

Oriol Servia terminou em quinto lugar, seguido por Ryan Briscoe, que largou na frente, mantendo-se líder somente até a 3ª volta, sendo ultrapassado por Castro Neves. Depois não conseguiu acompanhar o melhor ritmo do companheiro de equipe, mas não era incomodado por ninguém até que na 49ª volta levou um toque de Ed Carpenter e rodou, tendo de ir aos pits para fazer uma parada não programada, o que lhe fez perder a chance de vencer.

Dan Wheldon, da Ganassi, foi o sétimo e Ryan Hunter-Reay, da Rahal Letterman, o oitavo. Tony Kanaan, da Andretti Green, que largou bem atrás e tentou tática de paradas diferente, ficou em nono, seguido por Darren Manning, da Foyt.

Bruno Junqueira reclamou da falta de profissionalismo da Dale Coyne, responsabilizando-a pelo problema na caixa de câmbio, que lhe tirou um ótimo sexto lugar quando faltavam três voltas, para chegar somente em 14º lugar. Enrique Bernoldi rodou depois da última relargada e terminou em 16º.

Vitor Meira bateu na proteção de boxes, por ter sérios problemas na suspensão dianteira, ficando em 19º lugar, com seis voltas de atraso. Mario Moraes também teve problemas de suspensão na 28ª volta, completando em no 20º lugar e Jaime Câmara teve outra prova para esquecer, perdendo um pneu após fazer sua primeira parada. Terminou em 23º.

GP de Edmonton
13ª etapa - 26/07/2009
Circuito misto com 1,960 milha

Edmonton City Centre Airport - Edmonton, Alberta (Canadá)
1) Scott Dixon (NZL/Ganassi) 91 voltas
2) Hélio Castro Neves (BRA/Penske), a 5s9237
3) Justin Wilson (ING/Newman Haas Lanigan), a 13s4009
4) Paul Tracy (CAN/Vision), a 28s1462
5) Oriol Servia (ESP/KV), a 28s7132
6) Ryan Briscoe (AUS/Penske), a 36s8816
7) Dan Wheldon (ING/Ganassi), a 41s8281
8) Ryan Hunter-Reay (EUA/Rahal Letterman), a 42s1294
9) Tony Kanaan (BRA/Andretti Green), a 43s0732
10) Darren Manning (ING/Foyt), a 43s3363
11) Buddy Rice (EUA/Dreyer & Reinbold), a 48s3526
12) A.J. Foyt IV (EUA/Vision), a 50s1271
13) Ed Carpenter (EUA/Vision), a 57s5967
14) Bruno Junqueira (BRA/Dale Coyne), a 1min01s1000
15) Ernesto Viso (VEN/HVM), a 1 volta
16) Enrique Bernoldi (BRA/Conquest), a 1 volta
17) Marco Andretti (EUA/Andretti Green), a 1 volta
18) Danica Patrick (EUA/Andretti Green), a 3 voltas
19) Vitor Meira (BRA/Panther), a 6 voltas
20) Mário Moraes (BRA/Dale Coyne), a 6 voltas
21) Marty Roth (CAN/Roth), a 7 voltas
22) Will Power (AUS/KV), a 19 voltas
23) Jaime Câmara (BRA/Conquest), a 23 voltas
24) Mario Dominguez (MEX/Pacific Coast), a 40 voltas
25) Townsend Bell (EUA/Dreyer & Reinbold), a 43 voltas
26) Graham Rahal (EUA/Newman Haas Lanigan), a 47 voltas
27) Hideki Mutoh (JAP/Andretti Green), a 64 voltas

A classificação da Indy após treze etapas
1) Scott Dixon (Ganassi) 505 pontos
2) Hélio Castro Neves (Penske) 440 pontos
3) Dan Wheldon (Ganassi) 390 pontos
4) Tony Kanaan (Andretti Green) 387
5) Ryan Briscoe (Penske) 324 pontos
6) Danica Patrick (Andretti Green) 296 pontos
7) Hideki Mutoh (Andretti Green) 286 pontos
8) Oriol Servia (KV) 280 pontos
9) Ryan Hunter-Reay (Rahal Letterman) 276 pontos
10) Marco Andretti (Andretti Green) 276 pontos
11) Will Power (KV) 257 pontos
12) Darren Manning (Foyt) 255 pontos
13) Ed Carpenter (Vision) 254 pontos
14) Buddy Rice (Dreyer & Reinbold) 245 pontos
15) Vitor Meira (Panther) 243 pontos
16) Justin Wilson (Newman Haas Lanigan) 237 pontos
17) Graham Rahal (Newman Haas Lanigan) 225 pontos
18) A.J. Foyt IV (Vision) 219 pontos
19) Ernesto Viso (HVM) 217 pontos
20) Enrique Bernoldi (Conquest) 196 pontos
21) Bruno Junqueira (Dale Coyne) 189 pontos
22) Mário Moraes (Dale Coyne) 184 pontos
23) Jaime Câmara (Conquest) 126 pontos
24) Marty Roth (Roth) 125 pontos
25) Townsend Bell (Dreyer & Reinbold) 105 pontos
26) Milka Duno (Dreyer & Reinbold) 100 pontos
27) Mario Dominguez (Pacific Coast) 98 pontos
28) Jay Howard (Roth) 72 pontos
29) John Andretti (Roth) 71 pontos
30) Franck Perera (Conquest) 56 pontos
31) Paul Tracy (Vision) 51 pontos
32) Tomas Scheckter (Luczo Dragon) 34 pontos
33) Roger Yasukawa (Beck) 16 pontos
34) Davey Hamilton (Kingdom) 16 pontos
35) Buddy Lazier (Hemelgarn) 13 pontos
36) Alex Lloyd (Rahal Letterman) 10 pontos
37) Jeff Simmons (Foyt) 10 pontos
38) Sarah Fisher (Sarah Fisher) 10 pontos